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Ministro recebe Vital para tratar dos cursos de Medicina e Ciências

Ministro da Educação recebe Vitalzinho para tratar de fechamento dos cursos de Medicina e Ciências da UFCG

Será na quarta-feira (11) a audiência solicitada pelo deputado federal e candidato a Senador Vital do Rego Filho, Vitalzinho (PMDB) ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, para tratar do impasse envolvendo o funcionamento dos cursos de Medicina e Ciências da UFCG – campus de Cajazeiras. O assunto veio à tona esta semana, com a ameaça de fechamento dos cursos, o que motivou Vitalzinho a solicitar o encontro.

Na oportunidade, o gabinete do Ministro informou que Fernando Haddad estava em viagem internacional e que, tão logo retornasse, receberia Vitalzinho. Nesta sexta-feira (06) o gabinete de Vitalzinho recebeu a confirmação. Além de Vitalzinho, participarão da audiência o deputado federal e também candidato a Senador Wilson Santiago (PMDB), o governador e candidato à reeleição José Maranhão (PMDB) e o reitor da UFCG, Thompson Mariz.

“Equívocos” – Vitalzinho conversou com Thompson Mariz sobre o que consideram um equívoco por parte do MEC, para o fechamento do curso de Medicina. “O que vimos foi uma decisão tomada com base em análise documental. Não houve a visita dos técnicos, a conversa com o reitor e diretores da Universidade. Se tivesse ocorrido, o MEC não teria tomado a atitude, o que fez de forma precipitada”, disse Vitalzinho.

Ele lembrou que, a partir da análise documental, os técnicos emitiram um conceito insatisfatório. “Porém, em junho, os técnicos do MEC vieram a Cajazeiras e emitiram três notas em relação aos três aspectos observados: numa escala de zero a cinco, o curso obteve quatro em infra-estrutura, quatro no projeto pedagógico e dois na análise do corpo docente. Mas o MEC não considerou que é o próprio Ministério quem autoriza a contratação de professores”, disse.

Partindo desse pressuposto, afirma Vitalzinho, o MEC não poderia emitir parecer pela impugnação, se ele próprio é quem resolve o problema, causado porque ainda não havia autorizado os professores. Ele lembrou que, quando da visita dos técnicos, o curso tinha 26 professores. “Hoje tem 57 e já solicitou a contratação de mais 26 para completar o quadro. Vamos apresentar os dados do curso e de sua estrutura de funcionamento e mostrar que a impugnação é injusta e, portanto, plenamente solucionável”, afirmou.

Por outro lado, o MEC decretou o fim do curso de Ciências da UFCG, também do campus de Cajazeiras. A UFCG solicitou ao Ministério a divisão do curso em quatro graduações (química, matemática, física e biologia), além da contratação de novos professores para o curso de Medicina, mas teve os pedidos negados. Com a extinção do curso de Ciências e a impugnação do curso de Medicina, o Campus de Cajazeiras da UFCG corre o risco de fechar.

 

Ascom

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