O câncer de cólon e reto possui relevância epidemiológica em nível mundial. Segundo a médica Renata D’Alpino, essa é uma doença multifatorial influenciada por fatores genéticos, ambientais e relacionada ao estilo de vida. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), até o final de 2021, devem ser registrados no Estado 440 novos casos de câncer de cólon e reto na Paraíba. A doença foi à causa de 75 óbitos este ano no Estado.
“Se descoberto cedo, esse tipo de câncer pode ser tratado de forma mais simples, mas, por desinformação, e por se tratar de um assunto tabu ou, devido ao constrangimento de falar sobre diarreia e movimentos intestinais anormais, muitos pacientes só procuram o médico quando a doença já está em estágio avançado”, comentou Renata.
Renata destaca ainda: “O exame de sangue oculto nas fezes é capaz de identificar traços de sangue não vistos a olho nu, além da colonoscopia, exame que facilita o diagnóstico da doença por proporcionar a visualização de toda a parte interna do intestino grosso. Contudo, após a análise do especialista, na qual deve ser avaliada e relacionada aos pacientes com sinais e sintomas que indiquem o câncer colorretal ou, os casos pertencentes aos grupos de maior risco, como por exemplo, a partir dos 50 anos de idade, assim como os indivíduos histórico deste câncer em familiares de primeiro grau”.
Os fatores de risco ligados ao estilo de vida incluem: consumo de bebidas alcoólicas, a baixa ingestão de frutas e vegetais, o alto consumo de carnes vermelhas e alimentos processados, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.
A médica afirma que considera-se população de risco:
História pessoal ou familiar de:
Quando houver histórico familiar, o rastreamento deverá iniciar aos 40 anos de idade ou 10 anos antes do parente mais jovem que apresentou a doença. Para aqueles indivíduos com a primeira colonoscopia normal, a mesma deve ser repetida a cada 10 anos e pesquisa de sangue oculto anualmente.
Da Redação
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