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PMJP ameaça cortar ponto de grevistas

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) divulgou uma nota nesta quarta-feira (1º), onde afirma que tomará medidas administrativas contra os professores da rede municipal que estão em greve desde a segunda-feira (16).

De acordo com a nota enviada pela prefeitura da capital, entre as medidas estão o corte de ponto do profissionais efetivos, a instauração de procedimento administrativo para os servidores concursados que estão em estágio probatório e a substituição dos prestadores de serviço.


CONFIRA

 

 Em virtude do movimento grevista na rede municipal de ensino, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:

 

1- a PMJP sempre pautou pelo diálogo por meio de reuniões sucessivas, inclusive com a presença do prefeito Luciano Cartaxo, debatendo todos os pontos reivindicados pela categoria;

 

2- mesmo diante das imposições feitas pelo movimento grevista, a PMJP garantiu reajuste salarial que mantém o nível de remuneração dos professores entre os melhores do Brasil e o segundo maior do Norte/Nordeste;

 

3- a PMJP apresentou proposta de retomada das negociações no mês de agosto, a fim de completar o percentual já concedido, desde que haja evolução positiva das receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb);

 

4- mesmo com as propostas apresentadas e a decisão judicial que determinou a ilegalidade da greve, o movimento resolveu não retornar às aulas, colocando em risco o ano letivo de 60 mil alunos.

 

Diante desse quadro, a PMJP tomará as seguintes medidas administrativas:

 

1-apontar corte de frequência para os efetivos;

 

2- instaurar procedimento administrativo para os efetivos em estágio probatório, uma vez que 1.300 profissionais da Educação foram contratados por concurso público há menos de dois meses;

 

3- substituir os prestadores de serviço.

 

Sendo assim, convocamos todos os professores a retornarem às salas de aula para cumprimento de decisão judicial e das atividades curriculares.

 

João Pessoa, 31 de março de 2015.

 



Redação

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