“Não é desistência, é respeito”, disse
Segundo mais votado na eleição para a escolha da lista tríplice de nomeação de procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para o biênio 2017/2019, o promotor Amadeus Lopes Ferreira, que recebeu 82 votos, defendeu a soberania do voto e a nomeação do primeiro colocado para o cargo.
Em entrevista ao portal PB Agora, nesta terça-feira (01), ele ressaltou que sua decisão não se trata de uma desistência, mas sim de uma bandeira em prol da democracia e da soberania do voto.
“Inicialmente essa questão de desistência não procede, até porque isso é um processo de escolha republicana do governador. Ele pode escolher qualquer um dos três constantes na lista, isso é um processo natural, constitucional e prerrogativa do chefe do executivo de escolher qualquer um dos três. O que na verdade eu me posicionei é exatamente em torno do reflexo da minha campanha. Eu tive uma campanha vitoriosa, fundamentada nas propostas e essa vitória não foi apenas minha, mas de toda a minha história. Eu sempre fui o que acredito na democracia ministerial, desta forma, horando o compromisso que fiz durante a campanha, quando defendi a nomeação do mais votado, não poderia ser diferente nesse momento, que defendo a nomeação do mais votado, que foi o colega Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho. Essa é a minha posição pública, de aclamação da lista tríplice, ao mesmo tempo em que preservo o respeito a prerrogativa do governador da escolha de qualquer um dos três nomes, mas, de antemão essa é a minha posição, porque acredito que deva ser respeitada a soberania da escolha da instituição Ministério Público que sufragou o nome do doutor Francisco, essa é a minha posição”, disse.
Amadeus disse ainda que acredita que, pela postura adotada pelo governador Ricardo COutinho (PSB), que sempre defendeu a soberania do voto popular, o primeiro colocado deve ser efetivado, mais uma vez, no posto.
“Ricardo tem sempre mantido a tradição em respeito à instituição e à classe. Ele deve fazer o mesmo que tem feito em outros anos. Ele tem o poder da escolha . Acredito, pela sua sensibilidade, pela sua história de luta, que a soberania deve prevalecer. No meu caso,sempre defendi a nomeação dos mais votado em respeito ao voto”, ressaltou.
Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho obteve 153 votos; Amadeus Lopes Ferreira ficou com 82 votos; e João Arlindo Corrêa Neto registrou 64 votos, em um universo total de 606 votos possíveis (202 membros compareceram ao pleito e cada um tinha direito a votar em até três candidatos).
Os outros quatro candidatos que estavam na disputa, Clístenes Bezerra de Holanda, João Geraldo Carneiro Barbosa, José Roseno Neto e Valberto Cosme de Lira, obtiveram, respectivamente, 58, 42, 41 e 37 votos. Foram registrados ainda 106 votos brancos e 23 nulos. Pela primeira vez no Ministério Público, a eleição foi realizada com urna eletrônica.
Após a definição da lista tríplice, a instituição tem um prazo de três dias para encaminhá-la ao governador do estado, que terá um prazo de 15 dias para nomear o procurador-geral de Justiça dentre os integrantes da carreira do Ministério Público constantes da lista tríplice. Se o governador não efetivar a nomeação nos quinze dias que se seguirem ao recebimento da lista, será investido automaticamente no cargo o membro do Ministério Público mais votado da lista, no caso, o promotor Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho.
Márcia Dias
PB Agora
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