O governador José Maranhão está analisando a revisão do contrato firmado pelo governo passado com o Banco Real. Em entrevista nesta quarta-feira (25), o Procurador Geral do Estado, Marcelo Weick, afirmou que o servidor do Estado não pode ser obrigado a pagar taxas altas. “Existem inúmeras reclamações de servidores por conta de taxas altíssimas”, declarou.
Weick afirmou que a preocupação imediata do governador José Maranhão foi constituir uma comissão para que em trinta dias o contrato seja analisado, revisto, apresente soluções e se for constatado que não há condições de manter o contrato do Estado com o Banco Real, o governador José Maranhão tomará a decisão de rescindir e encontrar uma outra solução.
Segundo Marcelo Weick, a preocupação do governador não é apenas com o Estado, mas, também com os servidores. O Procurador Geral do Estado destacou que o banco cobra diversas taxas de serviços e o contrato não especifica quais as taxas e quais os tipos de negociação.
O atual contrato vai até o final de 2010. Marcelo Weick admite que existe a possibilidade de rescisão deste contrato, se não houver transparência e se não houver interesse do banco em resolver essas questões em prol dos servidores estaduais.
O Banco Real detém a concessão de pagamento da folha de pessoal do Governo.
Assessoria
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