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Bruno reage à decisão do MP e vê ação orquestrada para colapsar o Pedro I

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Prefeito apresenta evidências sobre manobras, da Secretaria de Saúde do Estado, para forçar situação caótica no Município

 

O prefeito Bruno Cunha Lima anunciou, na manhã desta quarta-feira, 24, em entrevista à Rádio Correio FM, que a Procuradoria Geral do Município de Campina Grande deve recorrer contra decisão do juiz Ruy Jander de Teixeira Rocha, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, determinando que a regulação dos leitos covid, na cidade, passe a ser feita pelo Centro Estadual de Regulação Hospitalar. Bruno também acusou a Secretaria de Saúde do Estado de montar uma “forca-tarefa” para, de forma orquestrada, tentar colapsar o Hospital Pedro I e a rede municipal de Saúde da cidade, por motivações políticas.

Acusações improcedentes

Até o momento, a Secretaria de Saúde de Campina Grande faz a regulação no âmbito da 2ª Macrorregião de Saúde do Estado. Ruy Jander acatou ação civil pública ingressada pelo Governo da Paraíba. Bruno disse que estranha a decisão, pois os próprios Ministérios Públicos Estadual e Federal não têm conhecimento de nenhuma denúncia ou de problema na regulação e no gerenciamento da saúde, em Campina Grande, sobretudo no âmbito do Hospital Pedro I, que é referência regional no tratamento aos pacientes acometidos pela covid-19.

Segundo o prefeito, existe tão somente a tentativa de se criar um problema, para incluir Campina Grande no caos que o próprio governo estadual criou na Paraíba, por não ter ampliado a oferta do número de leitos, não realizar trabalho preventivo e negligenciar outras providências importantes para o necessário e eficaz combate à pandemia do novo coronavírus.

Conforme relatou o prefeito, o Pedro I nunca se negou a receber pacientes de Campina Grande e de toda a Paraíba. “Sempre que solicitado, o hospital esteve e permanece de portas abertas. Querem, com uma falsa narrativa, colapsar o complexo hospitalar da cidade, sendo esta a real intenção do governo do Estado”, denunciou o prefeito.

Falta de diálogo

Bruno Cunha Lima também se queixou e questionou a falta de diálogo com o governador João Azevedo e com o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, lamentando a política discriminatória adotada contra Campina Grande, pois nenhuma parceria ou destinação de verbas tem sido feita em favor do governo municipal, quanto à compra de equipamentos e de insumos para fazer frente à pandemia.

Contudo, mesmo com todas as dificuldades e falta de apoio do governo do Estado, Bruno também revelou que está acelerando parceira com o Exército, para criar uma extensão do Hospital de Campanha (no Pedro I) e aumentar o número de leitos para atendimento de pacientes com a covid-19.

 

Redação com Codecom/CG

 

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