Os 39 mortos encontrados no baú de um caminhão em Grays, na região de Essex, na Inglaterra, na quarta-feira (23,) eram de chineses, informou a polícia britânica na manhã desta quinta-feira (24). A polícia informou ainda que entre as vítimas estavam 31 homens e oito mulheres.
A tragédia motivou pedidos de luta contra os traficantes de seres humanos. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considerou o ocorrido uma “tragédia inimaginável”.
O motorista de 25 anos, que é norte-irlandês, foi detido por suspeita de assassinato.
Operação na Irlanda do Norte
A polícia britânica fez operações de busca em três propriedades na Irlanda do Norte na quarta-feira (23) à noite após a descoberta na Inglaterra de um caminhão com 39 corpos na região de Essex, a 30 km de Londres.
Na madrugada da quarta, a polícia britânica foi alertada pelo serviço de emergência sobre os cadáveres encontrados em uma zona industrial na cidade de Grays. O motorista de 25 anos, que é norte-irlandês, foi detido por suspeita de assassinato.
A imprensa britânica afirmou que o nome dele é Mo Robinson e que ele é mora na cidade norte-irlandesa de Portadown, no condado de Armagh – onde aconteceram as buscas da polícia.
Rota do caminhão
A rota que o caminhão percorreu ainda está sendo investigada. De acordo com a polícia britânica, o reboque do caminhão chegou aproximadamente às 23h30 de segunda-feira (horário local) a Purfleet, porto do Tâmisa, procedente de Zeebrugge, Bélgica, enquanto a cabine partiu da Irlanda do Norte. O Ministério Público Federal da Bélgica informou que o contêiner do caminhão passou por Zeebrugge na terça (22).
As autoridades búlgaras também confirmaram o emplacamento do veículo na Bulgária em 2017, mas afirmaram que o veículo não retornou ao país desde então. “Não há conexão, apenas com as placas”, declarou o primeiro-ministro búlgaro Boyko Borissov.
Na quarta-feira, a polícia de Kent também anunciou que localizou e transferiu para as autoridades de imigração nove pessoas encontradas vivas em um caminhão em uma rodovia ao sudeste de Londres.
G1
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