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Carro transparente é desenvolvido no Japão

 O carro transparente está mais próximo do que se imagina. Os pesquisadores Susumu Tachi, Masahiko Inami e Yuji Uema, da Universidade de Keio, no Japão, apresentaram um inovador sistema de captação e projeção de imagens capaz de fazer o interior do carro ficar "invisível" aos olhos do motorista.

 

Câmeras estereoscópicas instaladas no lado de fora do carro captam o ambiente ao redor do automóvel. Os dados são processados por um computador que retransmite as imagens, em tempo real, a um projetor preso no escosto do banco do motorista. Daí, por meio de um jogo de espelhos, as imagens são refletidas em telas com tecnologia de projeção retro-refletiva, ou RPT na sigla em ingês.

 

 

Maleáveis o suficiente para servir como capas nos bancos, painel colunas do teto e laterais de portas, as telas são cobertas por milhares de contas de vidro com 50 micrômetros cada. Essas superfícies de espelhos diminutos (um micrômetro equivale à milésima parte do milímetro) conseguem ter um brilho tão intenso que as imagens podem ser vistas mesmo durante o dia, sob sol forte.

 

Além disso, os pesquisadores japoneses afirmam que o sistema proporciona um efeito "autoestereoscópico 3D" sem que o motorista precise usar óculos especiais. E o jogo de espelhos permite que se veja o que está atrás do carro mesmo que haja alguém sentado no banco de traseiro.

 

A invenção vai muitos pontos adiante dos video-retrovisores de LCD que começarão a ser usados este ano em modelos da Cadillac e da Nissan.

 

 

Há anos, dispositivos de RPT vêm sendo pesquisados para uso militar, como camuflagem óptica. No fim de 2014, a Jaguar Land Rover mostrou um protótipo de automóvel com sistema idêntico, para tornar as colunas da capota transparentes e acabar com pontos cegos.

 

Além de ser usado para reduzir acidentes de trânsito, o sistema RPT poderia criar "janelas virtuais" em aviões, embarcações e edifícios. A aplicação é ilimitada. Um video mostra imagens reais do dispositivo desenvolvido pelos professores da Universidade de Keio.

 

 

O Globo

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