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Homenagens e exibição de filmes, marcam primeiro dia do Comunicurtas UEPB

Resistência, inovação, criatividade, democratização das produções audiovisuais e vida. Campina Grande respira cinema. Desde a noite desta quarta-feira (1º) a cidade sedia mais uma edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB. Com temática “Inventar a vida, viver a arte”, a 16ª edição do Festival transformou a cidade criativa e inovadora, na terra das produções audiovisuais.


O Festival seguiu nesta quinta-feira (02), com a exibiação de mais filmes das mostras competitivas. Devido as restrições da pandemia, o Festival acontece no formato híbrido, com alguns filmes exibidos no Teatro Municipal, e os demais na plataforma virtual disponibilizada pela UEPB no endereço eletrônico https://www.ypuarana.com.br/comunicurtas/

A solenidade de abertura aconteceu direito do Teatro Municipal Severino Cabral, seguindo todos os protocolos sanitários exigidos neste tempo de pandemia, como as regras de distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel. O 16º Comunicurtas marcou a retomada dos eventos culturais na cidade, ainda de forma gradativa e com a pandemia em curso. O Festival da UEPB é o primeiro evento realizado no Teatro Municipal desde que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) incluiu Campina Grande na rede de cidades criativas.

Cineastas, atores, produtores, jurados e jornalistas participaram da solenidade de abertura. As boas vindas foram dadas pelo jornalista Hipólito Lucena, coordenador de Comunicação da UEPB, e coordenador geral do Festival. Visivelmente emocionado, Hipólito destacou as dificuldades enfrentadas para realização do festival este ano, na retomada das atividades culturais na cidade, ainda com as precauções que o momento exige.

Ele destacou o aspecto pedagógico da iniciativa que envolve estudantes da UEPB e de outras instituições, além do desafio em realizar mais uma edição do festival. Ainda em sua saudação ao público, e às pessoas que acompanhavam on-line a abertura, Hipólito Lucena lembrou que este ano parte da montagem do Festival e de toda a engrenagem que fazê-lo funcionar, foi feito de forma virtual.

O Coordenador geral do festival também agradeceu aos participantes, e enalteceu a qualidade das produções audiovisuais que concorrem nas mostras deste ano. Hipólito lembrou que o Comunicurtas UEPB representa a resistência das artes e da cultura, e tem contribuído para formar plateias e despertar novos talentos na sétima arte.

Diretor do Teatro Municipal, o produtor cultural Carlos Alan Peres, também discursou na solenidade de abertura. Representando no ato a Secretaria de Cultura do Município, Alan Teves parabenizou a UEPB pelo Comunicurtas, destacou a longevidade do Festival e a sua importância para a Rainha da Borborema.

“Sabemos das dificuldades de fazer um evento deste que tem 16 anos de Festival. É uma batalha intensa e constante. Todos estão de parabéns por idealizar e pela vontade de manter o festival. O Teatro fica feliz em receber essa plateia no momento em que estamos retomando as nossas atividades. Mas com cuidado e mantendo as restrições dos decretos”, destacou.

O presidente da Associação de Artes Midiáticas de Campina Grande, Marcelo Barros, também destacou a força do Comunicurtas UEPB, que começou com alunos do curso de Comunicação e se transformou em um dos maiores festivais da região. Em forma de música, ele homenageou a professora da UEPB Águeda Miranda Cabral, que também contribuiu para a realização do festival. Foi um momento emocionante.


No palco, os diretores dos filmes exibidos no primeiro dia do Comunicurtas UEPB falaram da alegria e da emoção de participar de um Festival de tamanha relevância para as produções audiovisuais.

Este ano, o Festival será realizado no Teatro Municipal Severino Cabral e no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP). No Teatro Municipal serão realizadas seis sessões, com exibição dos filmes das mostras Longa e Tropeiros. Como forma de homenagear Campina Grande, cada sessão fará referência a um bairro da cidade, sendo que no primeiro dia a homenagem foi feita ao bairro do Bodocongó, que inspirou grandes artistas. Já o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) servirá de quartel general para a estrutura do evento. No MAPP haverá sessões ao ar livre através de projeção mapeada na fachada do prédio.
Estreias na tela
No primeiro dia foram exibidos na sessão “Bodocongó” os filmes “O que resta”, do diretor Nathan Cirino; e “Por Entre as Muralhas”, do diretor Eduardo Moreira, que concorrem na Mostra Tropeiros da Borborema; “3 e 5”, do diretor Pedro Castelo Branco; “E agora você”, do diretor Edson Lemos Akatoy – Bruxelas, Bélgica, que concorrem na Mostra Brasil de Curta, além do Longa Metragem “Álbum em Família”, do diretor Daniel Belmonte.

Ao todo, 103 filmes serão exibidos durante o Festival distribuídos nas mostras “Território Liberdade”, “Longas Metragens Internacionais”, “Longas Nacionais”, “Mostra Filmes do Mundo”, “Mostra Brasil de Curtas Metragens”, “Mostra Tropeiros da Borborema”; “Tropiqueer”; “Som da Serra de Vídeo Clipes”, “Mostra Tropeiros de Telejornalismo”; “Estalo”, e “Mostra A Idéia é”. O Festival é realizado pela Coordenadoria de Comunicação Institucional (CODECOM) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) que disponibilizou numa plataforma digital todos os filmes selecionados para as mostras competitivas.

A 16ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB vai até o domingo (5) quando serão conhecidas as produções premiadas. A curadoria do festival é de Amilton Pinheiro, Hipolito Lucena e Francisco Haniel, com direção artística de Rebeca Souza.

A novidade desta 16ª edição é a mostra de videoarte “Território Liberdade”, que presta homenagem ao artista contemporâneo Antônio Dias, autor da obra “Território Liberdade, Faça Você Mesmo”. O artista nasceu em Campina Grande, em 1944, produziu e morou em diversos países e se consagrou como referência para as artes visuais no Brasil numa longa carreira. Outro destaque desta edição é a grande participação de filmes estrangeiros, que ganham uma mostra de curtas e longas metragens. Durante os dias em que o evento acontece, são exibidos, em mostras competitivas e especiais, vários curtas metragens, reportagens jornalísticas e filmes publicitários.

O Comunicurtas é um laboratório para estudantes e vitrine para os novos profissionais do audiovisual paraibano, realizado desde 2006 e conta o apoio da Secretaria de Cultura de Campina Grande, Teatro Municipal Severino Cabral, Cine São José, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Ypuarana Cultural, Polvo Consultoria e a realização é da Universidade Estadual da Paraíba, através da Coordenadoria de Comunicação e do Departamento de Comunicação.

Redação com assessoria

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