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Festival de Inverno de Campina Grande chega a 47ª edição e recebe propostas artísticas para edição 2022

Símbolo da resistência, o Festival de Inverno de Campina Grande recebeu propostas artísticas para edição 2022. Podem se inscrever até o dia 22 de julho grupos e artistas de todo Brasil, nas áreas de teatro, dança e música.

A 47ª edição do evento está marcada para acontecer de 19 a 28 de agosto. Os interessados em participar da programação devem enviar as propostas para o e-mail [email protected].

É preciso apresentar os seguintes itens: release do espetáculo ou show; ficha técnica; portfólio do grupo ou artista; clipping; fotografia em alta qualidade e, no caso das montagens de teatro e dança, um vídeo do espetáculo na íntegra.

Assim como em edições anteriores, as propostas serão analisadas e convidadas pelos curadores do evento. Ao final, os selecionados serão comunicados por e-mail.

O Festival de Inverno é uma realização do Solidarium – Instituto de Arte, Cultura e Cidadania e acontece há 47 anos. Idealizado pela ativista cultural Eneida Agra Maracajá, o festival foi pioneiro realizado no Nordeste e é definido por Eneida como “uma travessia”.

No Brasil, mais antigo que o FICG, estão apenas os festivais de Ouro Preto em Minas Gerais e o de Londrina no Paraná.

O festival já passou por diversas fases de altos e baixos, desde a década de 70, um período difícil para a cultura brasileira, devido à criação do AI-5 (em 13 de dezembro de 68) a censura praticamente varreu a cultura do cenário nacional.

O primeiro projeto criado no festival, denominado de “Circo da Cultura”, consistia em uma estrutura de circo que era colocada em áreas periféricas da cidade para a realização de espetáculos de cunho cultural. Diversas apresentações aconteceram nesses espaços, dando oportunidade à população no acesso à cultura.

Um projeto que levava cultura para outras cidades da região foi o “Polo de Extensão”, onde o festival passou por 19 cidades do Brejo e Cariri paraibano.

A produtora e ativista cultural confessa que dedicou a vida à cultura e deixa claro que o seu empenho e amor pela arte não são em vão. É necessário um investimento na educação, juntamente com as artes, para a cultura prosperar.

PB Agora

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