Faltam menos de dois anos para as próximas eleições presidenciais, e os partidos que, até agora, afirmam apoiar o governo começam a dar sinais claros de que estão prontos para abandonar o barco. Esta semana, Gilberto Kassab, presidente do influente Partido Social Democrático (PSD), fez suas primeiras movimentações nesse sentido. Marcos Pereira, do Republicanos, também indicou que pode se distanciar do apoio a Lula. Cícero Nogueira, do Progressistas (PP), segue a mesma tendência. Vale destacar que todos esses partidos são gigantes políticos, com enorme poder de influência no cenário nacional.
O mais interessante, no entanto, é que esses partidos, que se beneficiam diretamente dos ministérios e cargos no governo, não demonstram nenhum interesse em abrir mão desses privilégios. Na prática, nossos parlamentares, infelizmente, não se guiam por ideologia ou por princípios que visem o bem coletivo. Eles são, em sua maioria, oportunistas que buscam apenas maximizar seus próprios interesses. Não há entre eles um espírito verdadeiro de estadismo, uma visão comprometida com o futuro do Brasil e o bem-estar da população. E isso é profundamente lamentável.
Atualmente, o governo de Lula e seu grupo (PT) caminham na “corda bamba”. As mais recentes pesquisas de opinião pública já começam a refletir essa incerteza. A economia está cambaleante, e não se vislumbra uma estratégia clara ou eficaz que reanime a confiança popular. O povo brasileiro sente, no bolso, o impacto de uma inflação crescente, especialmente nos alimentos básicos, que são o principal sustento da população. Além disso, áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura estão em completa falência, sem perspectivas de melhorias no curto prazo.
Será que o fracasso histórico do nosso país, que parece se repetir a cada geração, continuará a moldar nosso presente e a definir nosso futuro? Será que o amanhã será sempre um vazio para o povo brasileiro? Um povo sem educação, que vive sob a liderança de oportunistas, está irremediavelmente condenado ao fracasso, independentemente da época ou das circunstâncias.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro