O presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (SIMED/PB), Marnio Costa, criticou à recomendação da Secretaria de Saúde de João Pessoa para coibir o uso de celulares e equipamentos eletrônicos em unidades de saúde.
Por meio de nota, o Sindicato solicitou esclarecimento das comissões de controle hospitalar nos hospitais e das UPAS ao mesmo tempo em que lembra que, em sentido contrário, o uso de celulares e notebook são aliados da telemedicina e se mostram como meios úteis e instrumentos de saúde.
Conforme o sindicalista, apesar da pandemia, o atual momento não se caracteriza como um estado de exceção que justifique tal medida.
“Como toda medida restritiva, é preciso que se tenha o amparo legal. Não é porque estamos num momento de pandemia que isso se caracteriza com um estado de exceção. Então no caso especifico, por se tratar de uma proibição relacionada ao zelo e aos cuidados em relação à saúde, imputado às instituição de controle hospitalar, o sindicato aguarda esses documentos que devem se pautar sobre o aspecto técnico e científico que justifiquem a proibição anunciada, após isso o sindicato analisará as eventuais medidas a serem tomadas”, ressaltou.
De acordo com o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, o objetivo da medida restritiva é, justamente, garantir a biossegurança. A medida, no entanto, chega seis meses após o início da pandemia no país.
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