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SES distribui doses de vacina contra pólio

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SES distribui 400 mil doses de vacina contra a pólio para segunda etapa de campanha

A paralisia infantil está reaparecendo em alguns países que já tinham
erradicado a doença. O último caso registrado no Brasil foi em 1989, em
Sousa, na Paraíba. A preocupação das autoridades de saúde é que alguns pais
estão deixando de vacinar suas crianças. Na Paraíba, 94,98% das 318.466
crianças que deveriam ser imunizadas tomaram a primeira dose. Esta semana, a
Secretaria de Estado da Saúde (SES) começa a enviar as 400 mil doses para os
1.007 aos 223 municípios paraibanos para a segunda etapa da vacinação contra
a poliomielite. O dia ‘D’ da campanha ‘Não vai esquecer a segunda dose,
heim?’ será no próximo dia 14.

A abertura oficial do Dia D será na Fundação Centro Integrado de Apoio ao
Portador de Deficiência (Funad), no Bairro Pedro Gondim, em João Pessoa. “Os
pais e responsáveis pelas crianças menores de 5 anos têm que ter a
consciência de que as duas gotinhas é uma chance a mais para evitar uma
possível contaminação da doença. A paralisia é muito grave e está voltando
em alguns países que já haviam erradicado a doença, como Sudão, Uganda,
Angola e Congo”, alertou Walter Albuquerque, coordenador de imunização da
SES.

Ele alertou que, na Paraíba, o maior problema está acontecendo com as
crianças de 1 a 4 anos, que estão deixando de se vacinar. Nesta faixa etária
deveriam ser vacinadas 257.340 crianças paraibanas. Dessas, foram imunizadas
241.200, ou seja, 16.140 não tomaram a primeira dose. “Os pais podem pensar
que depois de um ano não tem muita importância de vacinar a criança. Na
verdade é importantíssimo, porque quando a criança toma esta vacina contra a
pólio, além de ter uma possibilidade maior de ficar imunizada contra a
doença, ela dissemina também na natureza o vírus vacinal, evitando a
reintrodução do poliovírus selvagem”, explicou.

Sem paralisia infantil* – Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial
de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da poliomielite, cujo último caso
foi registrado em 1989, na Paraíba. Mas, enquanto houver circulação do vírus
em qualquer região do mundo é necessário continuar com a vacinação, pois há
o risco de importação de casos provenientes de países que ainda registram
casos da doença como Paquistão, Índia, Afeganistão, Nigéria e mais
recentemente alguns da África.

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa grave. Na maioria das vezes,
a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam
o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros
inferiores. A doença é causada e transmitida pelo poliovírus e a
contaminação se dá principalmente por via oral.
 

 

 

Assessoria

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