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Ocorrência de casos de conjuntivite aumentam na Paraíba

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A Secretária Estadual de Saúde informou que nos meses de setembro e outubro houve uma maior ocorrência de casos de conjuntivite na Paraíba, foram 223 relatos e 218 casos confirmados.

Se comparado com os oito meses anteriores, percebe-se um aumento significativo. Em fevereiro, por exemplo, mês quando foi registrado o menor número de casos, 94 pessoas foram diagnosticadas com conjuntivite. Julho, o mês com maior número de casos, antes de setembro e outubro, apresentou 149 casos.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde explicou que esse aumento pode estar ligado ao clima da época, mas que o Ministério da Saúde não faz nenhum tipo de referência a esse aumento, já que, em anos anteriores, os meses de junho e maio já foram os que apresentaram maior ocorrências.

A Saúde informou que uma ampla variedade de agentes podem ser responsáveis por conjuntivite, esses agentes infecciosos apresentam alta transmissibilidade e se dá por meio do contato direto com secreções oculares de uma pessoa infectada e de maneira indireta por meio de superfícies, instrumentos ou soluções contaminadas.

Também é frequente a transmissão em ambiente hospitalar, em escolas e creches, bem como a disseminação secundária no núcleo familiar. As conjuntivites virais e bacterianas agudas são quase sempre autolimitadas, durando em torno de 7 a 14 dias. As de origem bacteriana, se tratadas adequadamente, duram de 1 a 3 dias.

 

Como prevenir e tratar

O oftalmologista Daniel Montenegro explicou que existem duas formas principais de prevenir a conjuntivite. A primeira é evitar passar a mão suja nos olhos. A outra é evitar a automedicação. “Muitas vezes a automedicação acaba desencadeando a conjuntivite e outros processos muitas vezes mais graves”, justificou.

 

Para quem já estiver com os olhos irritados, Montenegro recomenda que se procure um oftalmologista para que seja feito o diagnóstico. “O fato de o olho estar vermelho não quer dizer que o paciente está com conjuntivite”, explicou o médico.

 

Depois de diagnosticada a conjuntivite, o oftalmologista indica uma série de cuidados. Um deles é não compartilhar a medicação prescrita pelo médico nem com familiares ou pessoas mais próximas. Também não se deve compartilhar material de uso pessoal, a exemplo de toalha de rosto, travesseiro ou maquiagem.

“Até que a fase mais aguda passe, que é quando tem a eliminação de secreção, vulgarmente chamada de remela, é importante que não haja compartilhamento desses objetos, que são fonte de contaminação”, ressaltou.

 

Montenegro ainda recomenda que o paciente use a medicação de forma correta e indica que se faça compressa com água gelada nos olhos para aliviar os sintomas da doença.

Redação com G1

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