Após analisar 528 casos de varíola dos macacos, uma pesquisa concluiu que 95% das infecções ocorreram durante o contato sexual.
A doença não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), mas, conforme aponta o estado, é disseminada principalmente por contatos durante o sexo neste novo surto, que foi considerado emergência pública de preocupação global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Só no Brasil já foram registrados 607 casos da doença até a última sexta-feira (22).
O novo estudo foi publicado na última quinta (21) no New England Journal of Medicine e os casos analisados foram registrados em 16 países. Os casos do Brasil não estão incluídos nesta pesquisa.
A conclusão, embora não seja possível confirmá-la completamente, envolve o fato de que 406 dos participantes tinham histórico recente de atividades sexuais com uma média de cinco parceiros sexuais nos últimos três meses.
O sêmen de 32 pacientes foi analisado para averiguar a presença do DNA do monkeypox, destes, 29 registraram a presença do patógeno.
A presença do vírus no sêmen é um indicativo de que a transmissão deve ter ocorrido, em sua maioria, por meio de contato sexual.
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