A Paraíba o tempo todo  |

Secretário avalia positivamente a eficácia da Coronavac

A vacina Coronavac teve eficácia global de 50,38% nos testes clínicos realizados no Brasil, segundo informou nesta semana o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante contra a covid-19 em parceria com a empresa chinesa Sinovac. A chamada taxa de eficácia global indica a capacidade da vacina de proteger contra todos os casos da doença, sejam leves, moderados ou graves. Para Daniel Beltrammi, secretário executivo de Gestão de Redes de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a CoronaVac surge como uma luz no fim do túnel para evitar mortes de mais paraibanos e aconselha a vacinação com a dose.

“Depois do contato com o vírus (na vacina), metade das pessoas não apresentou nem o início dos sintomas. Não permitindo, então, que o vírus ao se instalar, se multiplicasse. O vírus foi neutralizado assim que chegou no organismo dessas pessoas. Essa é uma boa notícia: uma ferramenta que bloqueia 50% das possibilidades de dano é importante para um cenário de guerra que estamos vivendo”, comentou Daniel.

Dados divulgados pelo Butantan na semana passada haviam mostrado que a Coronavac tem eficácia de 78% em casos leves de covid-19, em que os pacientes necessitaram de atendimento médico, mas não a ponto de internação.

Ainda segundo Beltrammi, a CoronaVac é “uma vacina de vírus inativado, logo, expõe as pessoas que vão recebê-la a todo o material viral. Além disso, o novo coronavírus é um RNA Vírus, que são vírus com grande capacidade de sobrevivência e adaptação porque mutam”. A vacina foi testada em profissionais de saúde que trabalham na linha de frente no enfrentamento a doença, o que possibilitou a demonstração de alta exposição e, consequentemente, a eficácia da doença.

O instituto também havia divulgado eficácia de 100% em casos graves e moderados, protegendo assim contra mortes e complicações mais severas, embora esse índice tenha sido calculado com base em apenas sete pacientes que desenvolveram esse quadro da doença, todos do grupo que tomou placebo, e não a vacina. O número é considerado pequeno para uma análise final, e mais casos deverão ser analisados.

Redação

    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe