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Vereadores se ausentam para não votar Orçamento

Vereadores se ausentam para não aprovar Orçamento de Livramento

O Orçamento 2011 do município de Livramento somente foi aprovado no último dia 31 de dezembro, às 20h00. Nenhum vereador da oposição compareceu à sessão e ele foi aprovado por maioria simples, por apenas quatro parlamentares, que se mobilizaram para que a população não fosse prejudicada.

O presidente da Câmara, Flávio Leite, considerou a ausência dos vereadores Rosa Marta Ventura (DEM), José Nilo Campos (PMDB), Aliomar Soares (PT), Guilherme Vilar (DEM) e Francisco Edinildo Dias (DEM), como um ato de irresponsabilidade perante a sociedade livramentense. “O orçamento é uma peça chave para que se possa dar andamento às ações municipais. Infelizmente, os vereadores, que mesmo estando na cidade, preferiram não comparecer a sessão”, disse.

O presidente informou que os cinco parlamentares usaram de todos os artifícios para procrastinar a votação. Ainda na terça-feira, 28, o vereador Ednildo Dias comunicou que não poderia comparecer a sessão, e ele resolveu então, adiar para sexta-feira, 31, a reunião. “Depois disso, os cinco vereadores requisitaram uma explicação mais detalhada do Orçamento. Dessa forma, convocamos nosso assessor técnico para mostrar cada item do documento. Ainda com o objetivo de procrastinar a votação, na sexta, na parte da manhã, os vereadores Aliomar Soares e Rosa Marta apresentaram emendas ao Orçamento, o que foi acatado de imediato pela relatora Joana Paula de Farias. E para que a peça fosse modificada, remarcamos a sessão para noite”, lembrou Flávio Leite.

No entanto, a noite o presidente abriu a sessão, e esperou por quase uma hora pela presença dos cinco parlamentares. Porém nenhum deles compareceu, e para que Livramento não fosse prejudicado, as vereadoras Joana Paula de Farias (PSB), Maria do Socorro Sousa (PPS), e Tânia Nely Campos (PTN), votaram pela aprovação do Orçamento que gira em torno de R$ 16 milhões, já que tinha quórum suficente.

Flávio Leite lamentou o posicionamento dos vereadores, que segundo ele, misturaram questões políticas com os interesses do povo. “A vereadora Rosa Martha entrou com uma ação na justiça questionando a realização da eleição da mesa diretora, e ela, juntamente com os outros, estão confundindo as coisas. A eleição será decidida pelo Tribunal de Justiça. Já os de interesse coletivo dos livramentenses é de nossa responsabilidade. A partir dessa ausência, eles não tem moral diante do povo de Livramento”, desabafou o presidente.

 

Assessoria

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