Os servidores da rede municipal de ensino de João Pessoa que mantiveram a greve por 30 dias e não atenderam a primeira decisão judicial, sobre a ilegalidade do movimento, terão mesmo o ponto cortado referente aos dias que não estiveram em sala de aula. A afirmação foi feita pelo prefeito Luciano Cartaxo, na manhã desta quinta-feira (16), durante solenidade de pavimentação da Avenida Mato Grosso, no bairro dos Estados, na Capital.
“Essa é uma decisão da justiça. Nós fizemos a solicitação à justiça, a justiça nos atendeu, e aqueles que não voltaram no primeiro momento à sala de aula, quando tinha finalizado o processo de greve devido a decisão judicial, esses nós vamos cortar o ponto, assim como determina a lei”, disse o prefeito.
Em atendimento a um ofício encaminhado pelo Sindicato dos Servidores em Educação de João Pessoa, Cartaxo, ainda essa semana, deve realizar uma audiência com os representantes da categoria para dar andamento às negociações.
O sindicato quer o abono do corte de ponto e também uma antecipação da proposta de reajuste salarial já para o mês de maio.
Sobre a greve da Guarda Municipal, Cartaxo lembrou que a data-base do município é apenas no meio do ano e considerou precipitado o movimento, tanto é que a justiça também optou pela ilegalidade.
“A data base da categoria é só em junho, nós estamos começando o mês de abril agora, então não tem nenhum sentido uma greve nesse momento, isso é uma disputa política na realidade”, destacou.
PB Agora
