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Opinião: Bruno e Cícero começam a falar a mesma língua sobre a distribuição de vacinas

As chamadas Ciências Exatas não são estudos novos, embora nos últimos três séculos as mesmas tenham se esgueirado da religião e, assim, colocarem suas teorias e paradigmas para a discussão e melhor precisão dos seus avanços científicos a fim de ajudar a própria humanidade.

As Ciências Exatas compreendem os estudos que têm como base os raciocínios lógicos e cálculos precisos. A base dessa área é a Matemática, a Física e a Química. Apesar de a maioria das pessoas terem a visão de que Exatas se constituem em ciências muito complexas e difíceis, elas estão muito presentes em nosso cotidiano.

Agora vou ao ponto, utilizando, ou buscando aporte em tais ciências. Não se pode discutir: um mais um é igual a dois. A regra é clara. E nesse período de pandemia, como estamos passando, equações matemáticas quase sempre são “simples”. Enviar mais vacinas imunizantes contra a Covid-19 para aqueles municípios que têm mais habitantes é a lógica.

Seguir algo chamado proporcionalidade é vital. Tal premissa é básica. Agora saindo da seara dos preceitos fundamentais das Ciências Exatas, não é a tônica maior uma disputa baseada na retórica envolvendo o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) e Bruno Cunha Lima (PSD), chefe do Executivo de Campina Grande para debater quem tem “preferência” para receber as gotas salvadoras. Em resumo: mais vacinas.

É preciso entender e colocar na pauta do dia um belo provérbio: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Importante ressaltar que Bruno e Cícero não são inimigos. Sim, são adversários políticos. Agora, o inimigo dos dois responde pelo malsinado nome de SARS-CoV-2. Ou novo coronavírus. Há outra derivação: Covid-19.

Mas isso não importa. Seu grau de letalidade é o mesmo, podendo ser chamado de qualquer dessas nomenclaturas. Então, se Bruno e Cícero travam uma batalha, enquanto gestores, para minorar a propagação da enfermidade, a lógica está na união. Na parceria.

E aqui se faz importante lembrar que ambos têm buscado todos os instrumentos administrativos e científicos para combater a Covid-19. E pelo que li, e reli, eles chegaram a uma importante conclusão. É hora de pensar em políticas sanitárias a fim de dar garantias ao poder público para que este possa combater de maneira efetiva a enfermidade. Que ele possa fazer sua parte nesse intricado jogo e vencer o novo coronavírus.

Politizar tal problemática é colocar mais seres humanos em sepulturas. Covas rasas alargadas pela pandemia. Sábios, tendo compromisso com o povo, o tom do embate político no que diz respeito ao número de vacinas enviadas a Campina Grande e João Pessoa começa a perder força, pois repito o provérbio: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. A distribuição deve respeitar a proporção de habitantes nas duas cidades e adjacências.

Metáfora excluída, Cícero Lucena e Bruno Cunha Lima começam a falar a mesma língua para o bem geral dos paraibanos. Algo salutar em período de polaridade política. Hoje a prioridade é buscar a vacina imunizante para debelar e erradicar a Covid-19.

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