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A burrice dos delegados

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É digno de registro histórico no anedotário do sindicalismo paraibano o papelão que os delegados da Polícia Civil encenaram desde que o governador Maranhão tomou posse. Logo eles que vinham de uma postura inflexível junto ao governo anterior, saíram de mais uma reunião com o secretário Gominho, depois de 70 dias de espera, com a frustração diante da alegação de pouca verba e necessidade de mais prazo. Entraram mudos, saíram calados.

Não se sabe, e chamo atenção para este ponto, se os próprios delegados, especialmente aqueles que não fazem parte da cúpula sindicalista, tem consciência de que a categoria já estaria recebendo o reajuste se tivesse acatado a contra-proposta do governo Cássio. É isso mesmo. Se tivessem aceitado a contra-proposta do governo anterior, os delegados já teriam recebido metade, ou 10%, dos 20% de reajuste reivindicado. Uma das parcelas de 5%, inclusive, deveria sair agora em junho.

Pra gente entender, acompanhemos o raciocínio. O ex-governador estabeleceu, em lei, o aumento de 20% da seguinte forma: 5% em abril e 5% em setembro de 2009, mais 5% em abril e 5% em setembro de 2010. Depois de um tempo, os delegados retornaram à greve quando viram o governo Cássio dar aumento para os procuradores do Estado.

O governo anterior voltou a sentar para negociar e garantiu dar os 20% este ano, divididos em 5% nos meses de abril, junho, setembro e dezembro deste ano. Indignados com o que chamaram de proposta “indecorosa”, os delegados mantiveram a greve e entraram no governo Maranhão III certos de que o “mestre-de-obras” seria mais sensível. Que nada. Já deixaram de receber junho e podem perder o aumento anteriormente setembro e dezembro já negociado com o governo anterior por causa dessa postura.

Não se trata, então, apenas de subserviência e submissão por alguma vantagem. Trata-se mesmo de burrice. Daquelas que produzem prejuízos.

E que devem servir de piada para as gerações futuras.

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