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Paraíba e mais cinco Estados brasileiros terão banco de DNA para identificar criminosos

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O Estado da Paraíba e os estados do Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Paraná assinaram um acordo de cooperação técnica para usarem, em parceria com a Polícia Federal, o banco de DNA que vai auxiliar na identificação de criminosos. O programa é o mesmo usado pelo FBI (polícia federal norte-americana) e foi cedido para ser usado no Brasil.

Segundo o Ministério da Justiça, o banco de DNA –chamado Codis (sistema de comparação de DNA, em inglês)– permite a comparação de materiais genéticos –como sangue, pele ou pelo– colhidos em cenas de crimes com dados de outros casos, inclusive, em outros Estados. Dessa forma, será possível identificar suspeitos que já praticaram crimes e interligar crimes cometidos pela mesma pessoa.

De acordo com o ministério, a implantação do sistema será coordenada pelo Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que também vai financiar a compra dos equipamentos necessários. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, a implantação deve ser imediata.

"A assinatura do convênio é um grande passo para a investigação criminal em todo o Brasil. Este projeto será um importante instrumento de combate à impunidade em diversos tipos de crime", afirmou o secretário à Folha Online.

Segundo o perito-chefe Renato Dall’Stella, do laboratório de Genética Molecular do Instituto de Identificação do Paraná, "vai ser instalado um servidor central em Brasília e cada Estado que tenha laboratório de DNA terá um servidor próprio fornecido pela Senasp. As informações dos genes de pessoas indiciadas serão armazenadas e alimentarão esse sistema".

A Sesp-PR (Secretaria de Segurança Pública – PR) afirmou que em um primeiro momento, o IC (Instituto de Criminalística) vai restringir a coleta de material aos casos de crime contra a vida, mas o objetivo é, futuramente, submeter todas as pessoas que forem presas a coleta e, assim, farão parte do banco de DNA.

Pedofilia

O Estado do Paraná já possui um sistema de banco de coleta e armazenamento de DNA de pessoas envolvidas em crimes sexuais e pedofilia no Estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Publica, o sistema foi instalado em 2004 e armazena dados de cerca de 350 criminosos, além de informações genéticas de parentes de crianças desaparecidas.

Segundo o secretário, esse material já cadastrado será integrado ao sistema Codis assim que entrar em funcionamento e passará a ficar a disposição dos Estados também cadastrados.

 

 

Redação

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