Responsabilidade social cristã no Pacto de Lausanne

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Faz quase cinquenta anos que aconteceu o Congresso Internacional de Evangelização Mundial. Em julho de 1974, mais de 2.400 participantes de 150 países se encontraram em Lausanne, na Suíça, para esse Congresso. O evento foi liderado pelo evangelista Dr. Billy Graham com vistas a planejar a missão cristã mundial.

O Congresso produziu o “Pacto de Lausanne”, que foi esboçado por um comitê internacional dirigido pelo teólogo John Stott. No Pacto, encontramos o importante tópico: “A Responsabilidade Social Cristã”. O texto desse tópico continua muito importante para os cristãos e deve ser rememorado:

“Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão.”

“Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada.”

“Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão.”

“Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam.”

“Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.”

Anderson Paz

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