O Governo do Estado, através da Secretaria de Infra-Estrutura, retomará projeto denominado Transposição Litorânea, que garantirá 25 anos de abastecimento de água para a Grande João Pessoa. A retomada terá como ponto de partida reunião no canteiro de obras, da Construtora Camargo Correia, às 15h30 desta quarta-feira, na BR-101, próximo a Manzuá. Na reunião, o secretário Francisco Sarmento definirá, junto à construtora responsável, uma nova dinâmica executiva para o projeto.
A Transposição Litorânea foi incorporada ao PAC no Governo de Maranhão. Sua primeira etapa representa investimento da ordem de 84, 2 milhões. São 27 quilômetros de adutora e uma barragem localizada em Alhandra. As águas que abastecerão a capital paraibana e as cidades que compõem a Grande João Pessoa virão das bacias hidrográficas dos rios Abiaí e Popocas.
O objetivo da nova dinâmica é propiciar a remoção de todos os obstáculos de natureza técnica ou burocrática com vistas a atingir uma capacidade de execução de 5 km por mês, tendo previsão de finalização em outubro deste ano. A tubulação terá diâmetro máximo de 1m e mínimo de 800 mm e em sua 1ª etapa, a vazão de água será em torno de 700 l/s vinda da Bacia do Popocas (Alhandra). Na 2ª etapa a vazão será de 1200 l/s e virá da barragem de Abiaí e Cupissura (Caaporã).
“O projeto Transposição Litorânea foi elaborado na época em que Maranhão estava em seu segundo mandato e desprezado pelo governo anterior por razões obscuras. A prova disso é que em oito meses de inserção no PAC, só foi executado 0,5% da obra, tornando-se incompreensível pelo fato de se tratar da Capital do Estado, e por ser um projeto com recursos financeiros garantidos”, disse Sarmento.
Segundo o secretário, a intenção do Governo é de eliminar quaisquer riscos de racionamento de água na Grande João Pessoa, que tem como sua principal fonte de abastecimento, o sistema Gramame/Mamuaba, construído no Governo de Buriti 2 e que tinha como horizonte de atendimento o ano de 2000.
“A prova de exaustão desse sistema já foi vivenciada pelos pessoenses na seca de 97/99, quando rigoroso esquema de racionamento de água teve de ser imposto à população . Na época, se não fossem os poços perfurados pelo governo do Estado o colapso do sistema teria sido absoluto”, ressaltou Sarmento, comparando, ainda, o benefício de água de forma quantitativa e qualitativa a que Fortaleza (Ceará) desfrutará com o projeto de integração Castanha/Região Metropolitana.
Além da reunião desta quarta-feira no canteiro de obras, o secretário Francisco Sarmento já tem agendado para esta quinta-feira (09), às 9hs, na Caixa Econômica Federal, reunião com o grupo gestor do PAC da Casa Civil da Presidência da República, para dar conhecimento a eles da nova dinâmica executiva da Transposição Litorânea, para que as obras tenham início na próxima semana.
Secom
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