Sudema intensifica monitoramento da fauna na Caatinga paraibana

PUBLICIDADE

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) realiza o monitoramento remoto de espécies da fauna do bioma Caatinga. A ação é realizada pela Divisão de Fauna do órgão e conta com o auxílio de 13 armadilhas fotográficas, um GPS e uma câmera fotográfica para registro de espécies de longa distância. A atividade iniciou com a instalação de quatro câmeras na Unidade de Conservação (UC) Parque Estadual da Pedra da Boca e ainda devem ser instaladas mais nove câmeras nas Áreas de Proteção Ambiental (APA) das Onças e do Cariri.

O principal objetivo dessa iniciativa é coletar dados sobre as espécies existentes nas UCs para reforçar as ações de mitigação dos impactos e atuar no controle e cuidado desses animais. Através dessa atividade, será possível mapear a ocorrência de animais na região e disponibilizar o material em plataformas digitais para pesquisas e estudos. Entre as espécies registradas no primeiro momento do monitoramento estão o teiú, timbu e até um felino, a jaguatirica.

O bioma Caatinga possui uma rica biodiversidade em espécies de fauna, a exemplo das espécies citadas acima e o mocó, que está classificado na categoria vulnerável pela Portaria MMA nº 148 de 2022. Entre as causas que levam à ameaça de extinção estão o uso desordenado do solo, a caça, a retirada de cobertura vegetal e a instalação de empreendimentos sem o devido licenciamento ambiental.

“Essas ações geram a retirada da vegetação e isso dificulta a sobrevivência dos animais ou faz com que eles tenham que se deslocar para outra área”, informa o chefe da Divisão de Fauna da Sudema, Leandro Silvestre.

As áreas escolhidas para a instalação das armadilhas fotográficas são lugares que servem como reduto por proporcionar abrigo e condições saudáveis para esses animais, a intenção é de realizar o monitoramento de fauna nas demais unidades de conservação estaduais no bioma Caatinga.

“A pretensão é de instalar as armadilhas fotográficas nas três Unidades de Conservação estaduais localizadas no bioma Caatinga, o Parque Estadual da Pedra da Boca e as APAs do Cariri e das Onças, essas duas últimas levarão mais tempo de monitoramento devido a sua extensão territorial”, ressaltou Leandro Silvestre.

Para além da coleta de dados, o monitoramento também auxilia no combate aos crimes ambientais, como a caça ilegal, mineração e extração de madeira. Já que, através das imagens, é possível registrar flagrantes de degradação ao meio ambiente.

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Mesmo jogando mal, Botafogo-PB arranca empate contra o CSA no final e mantém invencibilidade na Série C

CSA e Botafogo-PB ficaram no empate de 1 a 1 na tarde deste domingo (15),…

16 de junho de 2024

Adolescente de apenas 13 anos é apreendido por tráfico de drogas na capital João Pessoa

Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar apreenderam, na noite dessa sexta-feira (14),  um adolescente…

15 de junho de 2024

João inaugura adutora e inspeciona obras de habitação e infraestrutura rodoviária em Conceição e Serra Grande

O governador João Azevêdo esteve, neste sábado (15), nos municípios de Conceição e Serra Grande,…

15 de junho de 2024

Polícia Militar prende suspeitos por tráfico de drogas na cidade de Patos

A Polícia Militar prendeu, na noite dessa sexta-feira (14), dois homens por tráfico de drogas…

15 de junho de 2024

Henrique e Juliano animam São João de Campina Grande neste sábado; veja a programação

A dupla sertaneja Henrique e Juliano é a grande atração do São João de Campina…

15 de junho de 2024

Veneziano participa do lançamento da pré-candidatura de Priscila Lima a prefeita de Patos

O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) participou neste sábado (15)…

15 de junho de 2024