A Câmara Municipal de Campina Grande realizou mais uma sessão remota, na manhã desta quarta-feira (13).
Contou com a participação do prefeito Romero Rodrigues (PSD), que fez um balanço das ações desenvolvidas pela Prefeitura de Campina Grande no combate ao coronavírus e apresentou projeções futuras.
O prefeito destacou que a cidade está enfrentando um aumento alarmante de casos da Covid-19 e descartou a reabertura do comércio nesse momento.
A sessão contou com a presença de 22 vereadores. Eles fizeram questionamos ao chefe do Executivo e apresentaram propostas.
Segundo o prefeito, Campina Grande está em momento delicado, de curva crescente de casos de Covid-19.
Desta forma, ele disse que não pensa em flexibilizar a reabertura de atividades comerciais no momento.
Também não vai acompanhar o recente decreto do Governo Federal que reabre academias, salões de beleza e barbearias.
“Entendemos que podemos retomar as atividades comercial em outro momento, mas não exatamente agora”, disse.
Segundo Romero Rodrigues, somente quando o sistema de saúde conseguir reverter essa curva crescente de novos casos é que vai ser possível formular uma nova cartilha para reabertura gradual do comércio campinense.
A possibilidade de bloqueio total da cidade (lockdown) também está descartada.
O prefeito explicou que as filas em banco continuam sendo uma preocupação. Nelas, já foram identificadas pessoas de outros municípios paraibanos e até de Pernambuco, principalmente na fila da Caixa.
A PMCG tem auxiliado na distribuição de máscaras, álcool em gel, fornecimento de cadeiras e cobertura para as filas, banheiros, lavatórios, além de tentar organizar o distanciamento, interdição das ruas, e outras ações.
Em relação às ações futuras, destaque para um convenio com UFCG para produzir equipamentos de higienização, através de vapores químicos, que serão instalados na entrada dos hospitais que estão recebendo pacientes afetados pela Covid-19, como Isea, Pedro I, Hospital de Campanha, UPA e outros, além do Samu.
Vai fornecer também ozonizadores para ambulâncias e para uso em ambientes fechados.
Sobre o Hospital de Campanha, entregue ontem (12/05), Romero destacou que por ter sido construído em alvenaria, vai ser reaproveitado após o período de pandemia, diferente dos demais hospitais de campanha construídos em outras cidades.
Foi um investimento de R$ 731,6 mil, com recursos próprios e parceria com Ministério Público do Trabalho e empresas privadas. Após a pandemia, será um Centro de Hemodiálise.
Segundo boletim desta terça-feira (12), Campina Grande tem 135 casos de Covid-19 e 05 óbitos. A taxa de ocupação de leitos está em 46% de UTI e 16% de enfermaria.
O prefeito foi o terceiro gestor a participar das sessões remotas da CMCG, por meio de videoconferência, que tratam do combate ao coronavírus.
O primeiro foi o secretário de Saúde do município, Felipe Reul, seguido do secretário de Estado da Saúde, o médico Geraldo Antônio de Medeiros.
Redação
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