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Quarentena: cavalos da PM são isolados

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O Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba, Marcos Antônio Jácome, ordenou que os animais da cavalaria da instituição fossem colocados imediatamente em quarentena, após alguns apresentaram sintomas de mormo, doença infecto-contagiosa quase sempre fatal dos eqüídeos, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais.

Nesta segunda-feira (20) exames serão realizados nos animais, com intuito de confirmar a suspeita. A doença manifesta-se de forma aguda ou crônica e caracteriza-se pelo aparecimento de nódulos e ulcerações no trato respiratório e na pele.

O superintendente do Ministério da Agricultura da Paraíba, Hermes Barbosa, tranqüiliza a população e afirma que, por enquanto, tudo não passa de uma suspeita e a quarentena dos cavalos trata-se apenas de uma medina preventiva.

Entenda a doença

Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente, principalmente pela via digestiva: pus, secreção nasal, urina ou fezes.
Doença é de notificação obrigatória por incluir-se no grupo de doenças transmissíveis consideradas importantes sob os pontos de vista sócio-econômico e sanitário, em nível nacional e com repercussões no comércio internacional de animais e produtos derivados.

Como reconhecer


A doença manifesta-se sob as formas nasal, pulmonar e cutânea, com curso agudo ou crônico, sendo a forma aguda mais comum nos asininos e muares e a forma crônica nos eqüinos. Pode provocar nódulos e ulcerações no trato respiratório superior, pulmões e ataca também o sistema linfático, com a formação de abscessos nos linfonodos.

Os animais doentes apresentam febre, corrimento nasal mucopurulento, dificuldade respiratória, nódulos no trajeto dos vasos linfáticos, úlceras, escaras e debilidade geral.

Em alguns animais o único sinal evidente é a claudicação (manqueira) em um dos membros posteriores, podendo haver desenvolvimento de um grande edema que se espalha por todo o membro.

Como tratar


Não é recomendado o tratamento como conseqüência da medida de defesa sanitária de sacrifício obrigatório dos animais infectados.

Como evitar


Identificar os animais infectados por meio de provas sorológicas e alérgicas, com notificação imediata às autoridades sanitárias competentes para sacrifício dos animais reagentes, os quais devem ser cremados no próprio local. Realizar o isolamento da área onde foi observada a infecção, com a desinfecção da área e de todo o material que esteve em contato com os animais.

 

PB Agora

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