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Presidente do ICMBio visita a Paraíba e Fernando de Noronha pela primeira vez

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 O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Cláudio Maretti, vem à Paraíba, pela primeira vez, para se reunir, nesta quinta-feira (12), com os servidores do órgão federal lotados na Coordenação Regional 6, Centros, Unidades Avançadas de Administração Financeira e Unidades de Conservação, situados em estados do Nordeste.

O primeiro encontro com os servidores acontece, às 14h30, no Auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), localizado na BR-230, km 14, em Cabedelo. Na pauta da reunião estão a gestão das Unidades de Conservação do estado, os projetos dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) e de Primatas Brasileiros (CPB), além da discussão da criação do primeiro Parque Nacional da Paraíba: o Parque Nacional da Serra de Teixeira, entre outras demandas.

No dia seguinte, o presidente do ICMBio segue para Fernando de Noronha, onde se reúne com os servidores e Chefes da Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha – Rocas – São Pedro e São Paulo e do Parque Nacional (Parna) Marinho de Fernando de Noronha.

No sábado, Cláudio Maretti tem um encontro com a comunidade local e com atores regionais que atuam na conservação da biodiversidade, como os membros dos Conselhos do Parna e da APA de Fernando de Noronha, do Conselho Distrital e dos Conselhos de Turismo e Administração Estadual do Distrito.

A programação será encerrada com uma visita de campo às duas Unidades de Conservação federais localizadas em Fernando de Noronha.

Sobre a CR6

É uma das onze coordenações regionais que integram o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A Coordenação Regional 6 está sediada na Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, em Cabedelo/PB, e apoia a gestão de 34 Unidades de Conservação (UC) – espalhadas por 8 estados do nordeste brasileiro, que protegem importantes fragmentos dos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Marinho Costeiro. Tem como missão promover a integração do ICMBio com a sociedade e coordenar com eficiência a gestão das já citadas unidades de conservação federais.

 

ICMBio na Paraíba

Seis Unidades de Conservação federais estão situadas no estado da Paraíba. A Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio de Mamanguape, criada em 10 de setembro de 1993, tem uma área de 14.640 hectares e está inserida nos municípios de Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição e Lucena, na Paraíba. A Unidade de Conservação possui um belo cenário com um manguezal bem preservado, recifes de corais, falésias, dunas e remanescentes de Mata Atlântica e ainda abriga espécies ameaçadas de extinção como o peixe boi marinho, o cavalo marinho, o mero e a tartaruga de pente.

 A Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, criada em 02 de junho de 2004, possui aproximadamente 120 hectares englobando zonas de mangue e restinga – ecossistemas típicos da Mata Atlântica em áreas litorâneas. A unidade de conservação é uma amostra significativa da fitofisionomia mais ameaçada do bioma Mata Atlântica.

A Reserva Biológica Guaribas, criada em 25 de janeiro de 1990, tem como objetivo proteger um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica do Estado da Paraíba e abrigar espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção.

A Reserva Extrativista Acaú-Goiana, criada em 26 de setembro de 2007, possui uma área de de 6.678,30 hectares e tem como objetivo proteger os meios de vida e garantir a utilização e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela população das comunidades de Carne de Vaca, Povoação de São Lourenço, Tejucupapo e Baldo do Rio, em Goiana (PE); Acaú, em Pitimbu; e Caaporã, sendo estes dois últimos municípios situados na Paraíba. A atividade econômica praticada na Unidade de Conservação está relacionada à pesca e à coleta artesanal de recursos estuarinos e marinhos.

A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Vale dos Dinossauros foi criada em 18 de dezembro de 1984, por meio de resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A Unidade de Conservação, compreendida em área de 1.730km², registra alta incidência de pegadas de dinossauro. Os registros considerados mais importantes estão dentro da cidade de Sousa, na Bacia do Rio do Peixe, na Paraíba.

A Área de Relevante Interesse Ecológico Manguezais da Foz do Rio Mamanguape, criada em 05 de novembro de 1985, possui área de 5.721,07 hectares e está localizada no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba. Destaca-se a ocorrência do peixe-boi marinho (Trichechus manatus) nos estuários do rio Miriri e do rio Mamanguape, espécie ameaçada de extinção.

 

Ascom

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