Verão e férias. O período de muita diversão, tão aguardado pela criançada, também exige cuidados dos responsáveis para evitar acidentes com afogamento e garantir férias mais seguras. No Brasil, afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças e adolescentes, com idade de um a 14 anos, perdendo apenas para acidentes de trânsito. A informação é da Organização Não Governamental (ONG) Criança Segura, que cruzou dados do Ministério da Saúde. O órgão ainda aponta que cerca de 1.600 mortes, nessa faixa etária, acontecem por ano, em todo o País.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Pode acontecer em um breve momento em que a criança se encontra sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.
Por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, crianças com até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 centímetros de água.
O cadete do curso oficial de Bombeiros, Natan Barbosa, alerta para a importância da atenção redobrada dos pais ou responsável com as crianças, já que são ativas e imprevisíveis. “Estamos atuando agora na Operação Verão, um momento em que muitos turistas e a população local estão de férias e procuram muita a praia. Trabalhamos focando na prevenção, principalmente com crianças. A orientação é evitar o uso de artifícios flutuantes, como boias circulares que são facilmente soltas no corpo, o ideal é usar a de braço ou colete, mas esses acessórios não garantem total segurança”, informou.
Natan também acentuou o cuidado com a correnteza. “Mesmo que o local pareça tranquilo, é indispensável a presença de um adulto que esteja em constante atenção, pois um pequeno descuido pode resultar em uma fatalidade. A criança pode estar sentido a superfície, mas se ela for deslocada a 25 centímetros, pode não alcançar mais e ser puxada pelas ondas ou levada para um buraco”, explicou. “É muito importante também o uso da pulseirinha de identificação, que contém o nome da criança e telefone e endereço do responsável, o que facilita em caso dela se perder”, complementou.
O cadete ainda recomenda ensinar às crianças o significado de toda a sinalização, como placas e bandeiras feitas pelo guarda-vidas ou bombeiro militar. “Em locais desconhecidos, o ideal é consultar o guarda-vidas sobre o local, identificando assim as áreas mais seguras e adequadas para o banho. É importante, principalmente, não deixar as crianças nadarem sozinhas e não se afastarem da margem”, advertiu.
Além das operações desenvolvidas nos principais locais de grande concentração de banhistas no Estado, o Corpo de Bombeiros Militar também investe na informação para diminuir o número de afogamentos. Durante todo o verão, as redes sociais da corporação enfatizam os perigos e cuidados a serem adotados, além de guarnições distribuírem um leque com dicas de prevenção para conscientizar esse público. “Aproveitamos também a internet para divulgar dicas, já que é uma mídia de fácil acesso e que abrange diversos tipos de público. A nossa maior aliada é a informação”, finalizou Natan.
Redação com ONG Criança Segura
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