Aprovação de Raquel Dodge para o cargo de procuradora-geral significará o fim da independência do MPF afirma Jeová
“Recebo com muita apreensão a indicação da Sra. Raquel Elias Ferreira Dodge, uma chefe comandada por Michel Temer, para ocupar o cargo de procuradora-geral da República, porque isso significará o fim da independência do Ministério Público Federal desde a época dos governos Lula e Dilma e isso, de fato, vai ser um grande golpe contra, especialmente, a independência do Ministério Público Federal.
Ela vai cumprir um papel parecido com o do engavetador da república, na época de FHC, Geraldo Brindeiro. A verdade e o que tudo indica é que nós vamos ter uma operação cala-boca dentro do Ministério Público com ela”, afirmou o deputado estadual Jeová Campos (PSB), após ouvir a sabatinada de Dodge, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira.
Segundo ele, quando Dogde afirma que o colegiado é quem deve prevalecer dizendo que Aécio Neves deve estar solto e mais que isso, deve voltar a ser senador, ela já dá um indicativo do que vem por ai. “Ela foi clara em dizer isso, de forma subrepticia, e para um bom entendedor essas palavras bastam para deduzir o que vem por ai”, lamentou Jeová.
Redação
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