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Paraíba tem 3 mil imigrantes com moradia fixa e de 2017 até fevereiro, 20 queriam legalização

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A curiosidade por conhecer outra cultura e ainda ter a oportunidade de melhorar de vida fizeram com que o senegalês Mauro Dramen deixasse sua terra natal, em 2014, para viver no Brasil. Morando na Paraíba há três anos, ele trocou a pesca, atividade que fazia no país africano, pelo trabalho como vendedor ambulante.

 

Assim como ele, pelo menos outros três mil estrangeiros escolheram o Estado como endereço fixo de acordo com o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2016.

 

“Gosto muito de morar aqui, do clima, das pessoas, da cultura. A vida no meu país era muito difícil. Tentei trabalhar com pesca aqui também, mas não deu certo. O trabalho na rua é melhor”, disse Mauro, que trabalha no Centro de João Pessoa. Ele revelou ainda que pretende trazer a esposa para morar com ele na cidade.

 

A busca por melhores condições de trabalho está entre os pontos principais dos estrangeiros que procuram oficializar moradia na Paraíba. Somente de 2017 até fevereiro deste ano, a assessora jurídica da Pastoral dos Migrantes do Brasil e membro do Núcleo de Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Maritza Ferreti, atendeu a 20 estrangeiros que viviam na Paraíba e queriam auxílio para oficializar a estadia.

 

E é justamente a busca por trabalho uma das motivações que atrai pessoas de outros países para o Brasil, como foi o caso dos chineses André e Yating, que vieram com suas famílias para a Paraíba para instalar lojas de produtos importados. A jovem chinesa está na Paraíba há sete anos com a família que montaram duas lojas, sendo uma na Capital e outra em Campina Grande. Já no caso de André, a fixação de moradia no Estado foi oficializada em 2015.

 

Além do trabalho informal, como é o caso de Mauro Dramen, e das iniciativas empreendedoras, como os chineses, outros estrangeiros que vivem na Paraíba obtiveram registro de emprego formal. Segundo a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), 91 trabalhadores não brasileiros foram contratados formalmente no Estado em 2016.

 

 

 

 

Redação

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