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Opinião: historinha mal contada essa desse padre de Conde. Parece até armação

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Vamos combinar: nada parece mais estranho do que essa história ou “estória?” de que um padre teria sido preso no Município do Conde a mando da prefeita Márcia Lucena simplesmente porque teria pintado um cruzeiro.

Esta é uma das histórias mais mal contadas pela nossa brava imprensa nos últimos tempos.

Como muito bem alertou o veterano e experiente jornalista Rubens Nóbrega, as fontes indispensáveis à apuração dos fatos não foram ouvidas como manda o bom jornalismo. Pelo que se leu, viu e ouviu está claro que só a versão do padre Luciano Lustosa foi levada ao conhecimento público, sem haver a necessária confrontação de relatos e opiniões de personagens fundamentais à construção da reportagem.

Interesse oculto

“Padre é preso por pintar a cruz do cruzeiro”. Honestamente, algum leitor de bom senso tem motivo para acreditar numa reportagem ancorada por uma manchete como esta, totalmente desprovida de lógica? E mais, na versão divulgada em vídeo com o tal padre Luciano, o sacerdote dá declarações que, por si só denota que ele está fazendo um jogo político: “Isso é coisa de comunista; comunista que não acredita em Deus”, disse o padre a certa altura da “entrevista” divulgada nas redes sociais.
Ora, esse é o mais manjado dos discursos. Quem por ventura vinha acreditando na esparrela montada por parte de uma imprensa tendenciosa, exatamente nesse trecho das declarações do sacerdote automaticamente passou a desconfiar de que tudo poderia ser uma armação.

Perguntar não ofende

Até o mais noviço dos jornalistas, o chamado foca, aquele que está em início de carreira, sabe que perguntar não ofende e nem dói, muito pelo contrário. Quanto mais respostas ao Que? Quem? Onde? Como? Quando? e Por que? respondidos pelo maior número de personagens que gravitam em torno de um fato, a história terá sido melhor construída e mais bem contada.

Padre 2

Até o fechamento desta coluna não se tinha notícia sobre o paradeiro do pároco da Igreja de Santa Teresinha no Bairro do Roger, em João Pessoa, padre José Gilmar. Ele está desaparecido desde a terça-feira (13), quando saiu para atender um chamado para fazer as exéquias de um corpo.

 

Wellington Farias

PB Agora

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