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Opinião: Calvário, Xeque-Mate, Famintos e Irerês. A PB precisa combater a corrupção de forma macro

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O ofício me pede, o cidadão grita, o lado ser humano indaga. Afinal, é o fim político do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), bem como o sonho “girassol” para estender o projeto socialista no estado em anos vindouros?

É o findar de um projeto iniciado em 2011 que, excluindo os imbróglios jurídicos do presente, levou a Paraíba a uma condição de relativo equilíbrio financeiro e social?

As indagações são válidas, não cabendo, aqui, o lado passional tomado por alguns em julgar e condenar os envolvidos na Operação Calvário por atencipação. Faz-se importante lembrar que todos estão na condição de acusados, não condenados. Ademais, incitar o caos e uma “santa inquisição” prejudica, e muito, a estabilidade política, social e, por extensão, o próprio equilíbrio fiscal do Estado.

Agora vou buscar, de forma independente, pondo rancores na cabeceira da cama, informar que Coutinho e seus aliados envolvidos na Calvário têm ferimento de morte. E digo isso sem medo de ser feliz ou infeliz. O dano está feito, principalmente pela robustez das provas que pesam em desfavor do socialista e parte do grupo “girassol raiz”.

Particularmente observo que, mesmo uma absolvição coletiva do “coletivo” proferida pelo Judiciário, haverá, sempre, uma desconfiança da sociedade em relação aos implicados, estando aí o papel da oposição em não permitir que o caso chegue ao esquecimento. O que é legítimo, correto e democrático.

Mas aqui vai um adendo: mesmo que uma condenação venha, não é motivo para comemorações pessoais, pois a corrupção deve ser combatida de forma incisiva, mas tripudiar sobre cadáveres, expor fotos vazadas dos acusados em situação de prisão, soltar rojões e pousar de paladino da verdade, em muitos casos, é pura hipocrisia e sadismo.

A Paraíba tem um extenso histórico de políticos corruptos e até violentos. Escaparam da lei pelo fato dos tempos pretéritos serem “administrados” pelo coronelismo.

Agora se faz importante observação: na mesma velocidade e rigor que “tramitou” a Calvário, para que nosso “Sublime Torrão” durma em paz, é preciso ter desfecho exemplar das operações Xeque-Mate, Famintos e Irerês.

Não se pode “esquecer” dos que estão envolvidos nessas operações. Por fim, a Paraíba necessita de justiça ampla. Que os operadores do bom Direito observem as ilicitudes de forma macro. A sociedade entenda que a Calvário é apenas a ponta de um iceberg cuja base está fincada em Cabedelo, o cetro em João Pessoa e o cume na aprazível Campina Grande.

Dura lex sed Lex! ….Para todos!

 

Eliabe Castor
PB Agora

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