Contrariando o decreto do Governo do Estado e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), de que se deve prevalecer as medidas mais restritivas no combate ao coronavírus, o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (DEM), autorizou o funcionamento das igrejas e templos religiosos com 30% da sua capacidade total.
Em sua fala, publicada pelo site Politica&etc, o gestor disse que iria “seguir rigorosamente o decreto da cidade vizinha João Pessoa, como também o decreto estadual”. Como? Descumprindo um dos principais pontos, que é a não realização de cultos presenciais? Cultos estes que são frequentados, em sua maioria, por idosos e pessoas com comorbidades? É quase uma sentença de morte.
Vale ressaltar que desde o início da pandemia, Cabedelo abriu zero leitos de UTI para contaminados de covid. Todos com sintomas graves e moderados vão para João Pessoa, ocupar as vagas dos hospitais da capital. O pior, quando morrem, são computados como óbitos na cidade vizinha, mesmo que tenham, por ventura, contraído o vírus em Cabedelo.
Não existe, sequer, o mínimo de sensibilidade e preocupação com a saturação da rede hospitalar do município vizinho e da rede estadual. Vitor Hugo se rendeu ao lobby de parte da bancada evangélica do município que, ao invés de usar do mandato para defender os genuínos interesses dos cristãos, transformaram a religião em um balcão de negócios e interesses.
Lamentável.
Feliphe Rojas
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