Obesidade atinge de crianças a idosos
Em João Pessoa, a proporção de excesso de peso é de 42,9%, de acordo com dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada em 2009. A tendência de pessoas fora do peso ideal é vista em todo o país. A nutricionista Lúcia Helena Ferrão afirmou, segundo dados do Ministério da Saúde, que 46,6% da população está com excesso de peso e 13,9% são obesos. Os números de 2009 apresentam crescimento em comparação com os de 2006, quando 42,7% dos adultos estavam acima do peso e 11,4% poderiam ser classificados como obesos.
“Hoje em dia é preocupante o número de obesos na faixa etária jovem. A obesidade na infância e adolescência também tem recebido notório destaque, em razão da gravidade da continuação dessa doença na vida adulta. O maior número de pacientes que atendo no meu consultório tem problemas de obesidade e associado a ela trazem doenças como hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipertensão, diabetes, entre outras. Existem várias limitações quando um paciente está obeso”, avisa a especialista.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, entre 2002-03 e 2008-09, a aquisição média anual per capita (quanto de um produto a família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas da família) caiu 40,5% para o arroz polido (de 24,5 kg para 14,6 kg). No caso do feijão, a queda foi de 26,4% (de 12,4 kg para 9,1 kg) e quanto ao açúcar refinado, a redução representou 48,3% (de 6,1 kg para 3,2 kg). No mesmo período, aumentaram, entre outros, o refrigerante de cola (39,3%, de 9,1 kg para 12,7 kg), a água mineral (27,5%, de 10,9 kg para 13,9 kg) e a cerveja (23,2%, de 4,6 kg para 5,6 kg).
Mesmo morando em uma comunidade de classe baixa e com poucos recursos para investir em uma alimentação calórica (como fast foods), a dona de casa Ana Paula Figueira compõe as estatísticas sobre obesidade nos jovens. Aos 20 anos, ela está bem acima do peso e reconhece que não toma os mínimos cuidados com a saúde. “O peso, às vezes, atrapalha nas atividades diárias e por isso até tentei fazer dieta, mas não consigo emagrecer. O médico disse que é para eu caminhar e seguir uma dieta, mas é difícil comer somente alimentos saudáveis”, conta. A mãe de Ana Paula disse que a filha começou a engordar ainda criança e nunca conseguiu baixar de peso. “Ela não faz tratamento, nem cuida desse problema. Fico com medo da pressão alta, pois já teve complicação desse tipo”, reclama Joana Darc Filgueira.
PB Agora
com JP
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