MPPB: relatórios sobre inspeção definirão providências para o Trauminha de Mangabeira

O Ministério Público irá aguardar os relatórios que serão produzidos pelos órgãos que participaram na manhã desta quinta-feira (12) de uma inspeção no Hospital Ortotrauma de Mangabeira, o Trauminha.

A inspeção contou com a participação de uma equipe multiprofissional composta por representantes dos Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Farmácia e Odontologia e por profissionais da Agência de Vigilância Sanitária da Paraíba (Agevisa) e da Vigilância Sanitária do Município de João Pessoa.

Todos os setores da unidade hospitalar – desde o almoxarifado, à farmácia e à unidade de terapia intensiva – foram vistoriados pela equipe.

O promotor de Defesa da Saúde, João Geraldo Carneiro Barbosa, disse que será a partir desses relatórios técnicos que as medidas cabíveis serão tomadas, “como a abertura de procedimento administrativo ou até mesmo o ajuizamento de uma ação civil pública”.

Trabalho permanente e preventivo

O trabalho de fiscalização nos hospitais públicos e nos hospitais privados e filantrópicos de João Pessoa que têm convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) será permanente.

Os representantes dos Conselhos Regionais e os profissionais das Vigilâncias Sanitárias se reunirão, toda a quinta-feira com o promotor de Justiça da Saúde para saber qual o local que será inspecionado e, em seguida, fazer a fiscalização do serviço.

A Promotoria da Saúde também convidou representantes dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Nutrição para participar das próximas inspeções. “As inspeções têm natureza preventiva e de rotina; o que não quer dizer que não possamos voltar ao serviço já inspecionado, caso haja algum outro problema. Nosso objetivo é obter transparência na realidade da unidade hospitalar”, destacou o promotor de Justiça João Geraldo Carneiro.

Segundo ele, a Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar está participando das inspeções para verificar se os hospitais têm condições de assistir, identificar e orientar adequadamente as mulheres que são agredidas por seus parceiros e que, porventura, venham a precisar desses serviços.

Da Redação, com Ascom do MPPB