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Morte de Gabriel Diniz é comemorada por canalhas, diz crítico musical

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No seu bate-papo informal no Youtube, chamado Raio X, muito festejado pelo mundo artístico brasileiro, o  jornalista, crítico musical, apresentador de programas de rádio, baterista e colecionador de discos Regis Tadeu, lamentou que canalhas tenham comemorado a morte do cantor Gabriel Diniz, que era radicado na Paraíba.

Regis Tadeu começa o bate-papo manifestando condolências à família enlutada, para em seguida condenar o hábito de canalhas que sempre comemoram a morte de artistas profissionalmente bem sucedidos. “É inacreditável que a morte do Gabriel tenha protagonizado, mais uma vez, um dos espetáculos mais deprimentes da atual conjuntura de ignorância que assola o Brasil. É inacreditável, mas muita gente, muita gente mesmo, gente de carcaça apodrecida, gente morta por dentro, comemorou a morte do Gabriel, tanto no dia em que a morte aconteceu como posteriormente.”, afirmou.

Segundo Regis Tadeu, os canalhas que comemoraram a morte do artista o fizeram “tanto por detestar a música dele, como pela posição política que ele tinha e pela declaração de voto que ele deu. E o pior é que teve gente que teve esta atitude grotesca e condenável e ainda agradecendo a Deus. Isso é de uma escrotidão inominável.”

O crítico musical também afirmou que o pior ainda é que este tipo de canalhice está generalizada. A propósito, lembrou da enxurrada de ofensas que o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank recebeu por adotarem uma menina africana. “Eles sofreram quando adotaram como filha uma criança negra. Não dá pra acreditar.”, acrescentou.

Regis arriscou dizer que se os Mamonas Assassinas tivessem sofrido um acidente aéreo nos dias de hoje, e não em 1996, quando todos morreram, muita gente “iria ter essa mesma atitude canalha”.

A morte de Gabriel Diniz – afirmou – tem que ser lamentada. Não importa se as suas canções eram boas ou não. Isso não tem a menor importância diante do fato de que o artista morreu num acidente aéreo.

O vídeo com o comentário de Regis pode ser assistido no seguinte endereço:

O que disse

Nesta quarta-feira, parte da imprensa voltou com aquele blá blá blá sem futuro sobre depoimento de Livânia Farias ao Gaeco, como parte das investigações da Operação Calvário.

Torna-se sem futuro porque não tem uma só informação consistente. É tudo tipo: ela teria falado, ela teria dito, ela teria entregue todo mundo. Ou seja: nada de concreto e, portanto, notícia zero.

No passado

Em outros tempos, nós que fazemos a imprensa éramos mais competentes: íamos aos fatos, investigávamos, trazíamos fatos, nomes, números e datas, e não ficamos no mi—mi-mi.

Em muitos casos, jornalistas como Enoque Pelágio, Joel de Brito e o famoso Chapéu de Couro avançavam nas investigações mais que as autoridades.

 

Wellington Farias

 


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