Meteorito é encontrado na Paraíba e Associação tenta manter rocha espacial no estado

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Um objeto estranho no solo paraibano. O primeiro meteorito da Paraíba, com idade estimada em 4,5 bilhões de ano, foi encontrado em uma propriedade rural , na cidade de Nova Olinda, no Sertão do Estado. a 433 km de João Pessoa. Em princípio, os moradores da região pensavam que se tratava de lixo espacial. A Associação Paraibana de Astronomia tenta manter a rocha espacial no estado.

A rocha espacial já foi analisada, classificada, e recebeu o nome de Nova Olinda, em referência à cidade onde foi encontrada. De acordo com a Associação Paraibana de Astronomia, é a primeira vez que um meteorito é achado na Paraíba.

Esta é a primeira vez que um meteorito é descoberto na Paraíba. De acordo com a Associação Paraibana de Astronomia (APA), estima-se que rocha tenha 4,5 bilhões de anos, período de formação do Sistema Solar. O meteorito, que recebeu o nome Nova Olinda, é composto principalmente por ferro e níquel. Análises indicaram que ele tenha como origem um protoplaneta destruído por violento impacto.

De acordo com o astrônomo da Associação, o meteorito foi encontrado em novembro de 2014, mas a informação só foi divulgada agora por conta da demora para confirmar que se tratava de um meteorito. Agora, a luta é para manter a peça na Paraíba.

O meteorito Nova Olindaé metálico. Ele foi encontrado pelos irmãos Edsom Oliveira da Silva e João Jarba Oliveira da Silva, em 2014. Na época, João Jarba e Edsom procuravam por ouro com um detector de metais, numa fazenda da zona rural do município de Nova Olinda. Em determinado local, próximo a um lago, o detector disparou acusando que havia algo grande por lá. Eles cavaram o local com uma picareta e rapidamente desenterraram a rocha, que tem 26,93kg.

Ela era diferente de outras encontradas na região, o que chamou a atenção dos irmãos. Tinha uma forma tão peculiar que Edsom a levou para casa, onde ela ficou enfeitando sua mesa de jantar.

As análises do meteorito encontrado na Paraíba foram feitas através de uma parceria entre pesquisadores da Universidade de Alberta (Canadá) e um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Essa foi apenas a segunda vez que um meteorito metálico é classificado a partir de análises químicas feitas no Brasil. A primeira foi a do meteorito Conceição do Tocantins, que também foi oficializado esse ano pela Meteoritical Society.

O meteorito Nova Olinda é composto basicamente por ferro e níquel, além de outros materiais em menor concentração. Ele foi classificado como um octaedrito IIAB. Os meteoritos IIAB têm a menor concentração de níquel entre os meteoritos metálicos.

PB Agora

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