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Jogo de interesses: Aguinaldo, um governista independente do governante

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Ministro das Cidades no Governo do PT, líder do Governo na gestão do presidente Michel Temer, e agora aliado de Bolsonaro, no governo do capitão, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), com seu jeito quieto e articulador, se mantém um exímio governista, independentemente de quem seja o governante. Apesar de mudar de postura assim como um camaleão troca de cor, o parlamentar consegue fugir dos holofotes e escapar da possível pecha de traidor ou ‘cobra d’água’, designação extensiva a diferentes serpentes de hábitos aquáticos, quando o assunto é sua postura política.

Em outras situações, um político que adotasse tais atitudes estaria em má situação, mas como consegue fazer costuras políticas que afetam diretamente interesses dos mais diversos setores, Aguinaldo, segue passando despercebido.

No cenário estadual não é diferente. Na Paraíba o parlamentar tenta avançar na metamorfose e, mesmo tendo apoiado outros nomes na disputa de 2018, já se articula para se alinhar a quem agora é governo.

Isso porque, de acordo com informações de bastidores, agora Aguinaldo estaria acenando para o governador João Azevêdo (Cidadania), nome que não apoiou no pleito passado, para contar com seu prestígio e, assim, conquistar dividendos políticos no pleito municipal de 2020 não só para seus aliados, mas também familiares, já que tenta emplacar o sobrinho, Lucas Ribeiro, filho da senadora Daniella Ribeiro, como vice-prefeito de Campina Grande, mais uma vez independentemente de quem seja a cabeça de chapa.

A estratégia seria convencer o Cidadania do governador João Azevêdo a indicar o vice na chapa de Cícero Lucena (PP), em João Pessoa, em contrapartida o PP indicaria o vice na chapa do candidato que o governador apoiar em Campina Grande.
Essa manobra estaria sendo arquitetada no campo das especulações, já que o governador da Paraíba ainda não revelou quais candidatos pretende apoiar nessas duas cidades.

Apesar de driblar as críticas, Aguinaldo Ribeiro, vez por outra, é ‘lembrado’ por alguns colegas. Em maio desse ano O deputado federal Alexandre Frota, de São Paulo, divulgou um vídeo nas redes sociais com críticas ao parlamentar, membro do Centrão, conhecido também como grupo de do ‘toma lá, dá cá’.

Em 2019, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF tornou réus por organização criminosa os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo da Fonte e o senador Ciro Nogueira. Todos do PP e agora aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Em outubro do ano passado foi a vez do deputado federal Julian Lemos, do PSL da Paraíba, mirar artilharia contra o progressista o acusando de bandido, entre outros adjetivos pouco republicanos. Ele também afirmou que prefere dialogar com o ex-presidente Lula, a quem tanto crítica, do que com Aguinaldo.

– O líder do governo hoje, do Centrão, Aguinaldo Ribeiro, é um bandido. É melhor tratar com Lula do que com ele. É o gângster do PP. O camarada mais escroto que conheço – disparou à época.

 

PB Agora

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