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Iphaep traça perfil etnográfico do Baixo Tambaú, neste sábado, na Livraria do Luiz

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Quem anda pelo Baixo Tambaú, mais precisamente pela rua Coração de Jesus, percebe: no local existe um nicho de grafitagem, uma ‘galeria de arte’ a céu aberto. E, desde o ano passado, antropólogos, historiadores, arquitetos e urbanistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba vêm realizando uma pesquisa etnográfica na área.

Agora, chegou a hora de mostrar os primeiros resultados do trabalho, através do debate ‘Perfil Etnográfico do Baixo Tambaú’, que será realizado pelo Núcleo de Antropologia Visual do Iphaep, às 10h deste sábado (24), na Livraria do Luiz. O evento é aberto.

O encontro será conduzido pelo antropólogo Carlos Azevedo, o arquiteto Gúbio Mariz e os historiadores Márcia Albuquerque e Edvaldo Lira. “Considerado um dos mais importantes points da boemia pessoense, o Baixo Tambaú é uma ‘ilha’ culturalmente diferente, ou seja, é um encapsulamento urbano significativo, que havia sido estudado anteriormente apenas por turismólogos”, explica Azevedo.

Segundo lembra Azevedo, nessa ‘ilha’ convivem vários tipos populares e étnicos. Entre eles, destacamos o sem-teto Antônio Serafim (conhecido por Rasga-Ruas), que é o sem-teto mais antigo da Paraíba e foi objeto de um documentário produzido pelo Nudoc – Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPb. “A pesquisa etnográfica do Iphaep resgatou, ainda, os grafites de Múmia (Jailson Barbosa), que tem um trabalho marcado por fortes influências do hip-hop”, destaca Azevedo. “A obra do grafiteiro, atualmente, marca forte e inquieta presença nas ruas e ruelas do Baixo Tambaú”.

História – Para o debate da manhã deste sábado, também estão previstos os depoimentos de Oly Pessoa e do pesquisador e ativista cultural Wills Leal. Um dos mais antigos moradores do Baixo Tambaú, que é considerado um bairro de boemia, Wills foi pioneiro, tendo realizado, na década de 1980, uma intervenção artística na área. 

O Núcleo de Antropologia Visual foi criado pelo Iphaep no início de 2017. A ideia é incentivar o estudo e a pesquisa. Bimestralmente, são realizados eventos e debates sobre temas da Paraíba, do Brasil e do mundo, numa perspectiva de estudos antropológicos e visuais baseados em trabalhos realizados por pesquisadores anglo-saxônicos.

 
 
 
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