Filas quilométricas são registradas em CG e terminal deserto

Em seu quinto dia, a paralisação dos caminheiros tem causado transtornos aos campinenses. Muitos motoristas passaram parte da noite na fila a espera de abastecer os veículos nos poucos postos que ainda tinha o produto. A cidade amanheceu com a sua rotina alternada.

Longas e intermináveis filas foram formadas ao redor dos postos de combustíveis. A frota de ônibus foi reduzida em 50% e o superintendente da STTP, Félix Neto revelou que os agentes de transito estão impossibilitados de controlar o trânsito por falta de combustíveis nos veículos.

O Centro da cidade amanheceu quase deserto por conta da greve.  As empresas responsáveis pelos ônibus intermunicipais na região de Campina Grande também decidiram suspender suas atividades no Terminal Rodoviário Argemiro Figueiredo.

o movimento no terminal era mínimo, uma vez que apenas duas empresas continuam a vender passagens. Uma delas é a Real Bus, que faz a rota Campina Grande/ João Pessoa, e a outra a Viação Progresso, que tem ônibus com destino a Recife (PE).

Ambas estão operando com horário de saída dos ônibus diferente dos habituais, com intervalos maiores entre as viagens. No caso da rota Campina Grande/ João Pessoa, que normalmente dispõe de ônibus a cada trinta minutos ou uma hora, o intervalo foi expandido para duas horas.

Já as empresas que têm ônibus com destino ao Sertão e ao Brejo paraibano não estão operando. No primeiro caso, um veículo foi liberado por volta das 6h, mas, devido à dificuldade de tráfego nas rodovias, a venda de passagens foi cancelada e os funcionários liberados.

De acordo com os caminhoneiros, a categoria reivindica, principalmente, a redução no preço do óleo diesel. Além disso, pedem o aumento no valor do frete, melhorias nas condições de trabalho e a extinção do pedágio nas rodovias estaduais.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal da Paraíba (PRF), as multas por conta dos bloqueios estão sendo registradas.

SL

PB Agora