Família espera mais de 120 dias por liberação de corpo de bebê em maternidade de João Pessoa

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Uma família da cidade de Mataraca, no Litoral Norte da Paraíba, esperou mais de 120 dias pela liberação do corpo de um bebê que nasceu morto, no dia 10 de março, na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa. Os pais explicaram à reportagem da TV Cabo Branco que somente nesta quarta-feira (13) foram procurados pela unidade para a liberação, após o serviço social da cidade de Mataraca ter entrado em contato procurando por respostas.

O reconhecimento do corpo só foi realizado nesta quinta-feira (14), assim como a entrega da declaração de óbito para a família. O corpo foi encaminhado para a cidade de Mataraca, onde deverá ser velado.

A Maternidade Frei Damião informou em nota que “desde o momento que a gestante adentrou ao serviço, já estava ciente pelo exame de ultrassonografia que se tratava de uma gestação gemelar e um dos fetos estava morto. E após esperar 90 dias da alta da mãe, como a família não voltou para pegar o corpo, o Serviço Social da maternidade entrou em contato com os pais e também com o Serviço Social do município de origem dos mesmos, solicitando que viessem recolher o corpo”.

Esta informação, porém, é contestada pela família e pelo assistente social responsável pelo caso, Willian Souza. Conforme os familiares, a mãe, Ana Paula Cardoso, de 24 anos, estava grávida de gêmeos e teve o parto realizado na Maternidade Frei Damião por se tratar de uma gravidez de risco. Após a cesárea que aconteceu em 10 de março, foi informada por profissionais da unidade de saúde que um dos gêmeos não havia sobrevivido, mas não chegou a fazer reconhecimento ou ver o bebê natimorto após o parto.

O bebê que sobreviveu precisou passar 15 dias internado na UTI neonatal da maternidade para ganhar peso. Os familiares alegam que nenhum deles foi procurado para fazer o reconhecimento durante esse período.

Depois da alta médica, a mãe informou que deixou contatos telefônicos de familiares e até do motorista do carro que fez o transporte até a maternidade.

O pai da criança, Joseph da Silva, de 17 anos, disse que tentou ver o bebê que nasceu morto logo após o parto, mas que não foi autorizado. Ele também contou que voltou ao hospital dois dias depois da alta para tentar liberar o corpo do bebê, mas que mais uma vez não foi autorizado a fazer o reconhecimento por ser menor de idade.

Nesta quinta-feira (14), mesmo após a liberação do corpo, Joseph ainda disse que teve dificuldade para ver o filho.

G1

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