Após ter tido a cabeça arrancada em um ato de vandalismo, a estátua Iemanjá que fica localizada na praia do Cabo Branco, em João Pessoa, começou a ser restaurada. De acordo com a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), o restaurador José Crisólogo da Costa será responsável pelo projeto. A obra custará R$ 7 mil. O trabalho começa ainda nesta semana.
Além do monumento, a Coordenadoria de Patrimônio Cultural (Copac) está fazendo o levantamento de outras estátuas, como a do poeta paraibano Manoel José de Lima (mais conhecido como Caixa D’Água), que foram danificadas por vandalismo ou mesmo pela ação do tempo na capital paraibana.
O coordenador da Copac, Fernando Milanês Neto, ressaltou a importância da preservação de tais monumentos. “A cultura de um povo e a história da cidade estão simbolizadas através das estátuas e prédios antigos. Por isso, é de suma importância a preservação dessas imagens. Contamos com o apoio da população para fiscalizar possíveis e lamentáveis atos de vandalismos”, declarou.
De acordo com Milanês, o projeto deverá ser finalizado em 30 dias.
VANDALISMO – O crime está previsto no Código Penal, na Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, artigo 163. De acordo com a legislação, o ato de vandalismo prevê pena-detenção, de seis meses a três anos, ou multa. No texto da lei, é caracterizado como uma ação de hostilidade, violência, pichações, destruições, contra patrimônios públicos, históricos e privados.
Redação com NE10
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