A Prefeitura Municipal de Areia participou na semana passada de uma reunião na sede do Ministério Público Federal de Campina Grande. O objetivo era discutir com outros órgãos o problema relacionado à circulação de caminhões-pipa na cidade para retirar água da barragem Saulo Maia para abastecer outros municípios.
Na reunião, ficou definido que o Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba (DER) terá um prazo de 45 dias para definir, junto ao Exército, uma rota alternativa para a circulação dos carros-pipa e deve iniciar a obra de pavimentação da estrada. O Departamento de Engenharia do Exército poderá firmar convênio para colaborar na obra.
Também ficou definido que a Agência de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) e o Exército vão se reunir para definir a possibilidade de autorizar a retirada de água de parte dos caminhões do açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, a fim de diminuir o tráfego em Areia. O prazo para apresentar a lista de carros é de 15 dias.
Durante a reunião, a Cagepa apresentou um estudo que demonstra a incapacidade do calçamento da cidade de Areia de suportar o peso dos caminhões que estão trafegando pelas ruas. O MPF deu o prazo de dez dias para a Cagepa e o Iphan apresentarem estudo mais aprofundado mostrando os impactos da presença dos veículos no calçamento e nos prédios históricos da cidade. “Caso fique confirmado o dano ao patrimônio histórico de Areia, o MPF sinalizou que vai pedir o impedimento judicial do tráfego de caminhões-pipa no Centro”, disse o Procurador-Geral do Município, Gustavo Moreira.
Já estava certo desde o início do ano que o número de carros autorizados a circular pelo Centro Histórico estava limitado a 61 veículos, todos ligados à Operação Pipa dos batalhões de Campina Grande, Bayeux e Natal. Os demais caminhões, com licença da Aesa para retirar água do reservatório, trafegavam pela estrada do Engenho Macaíba na rodovia PB-097, mas em função das chuvas, o trecho ficou intransitável e os órgãos autorizaram o acesso ao Centro de Areia dos 34 caminhões que utilizam essa via. Os veículos que têm acesso à barragem pelo município de Alagoa Nova estão fazendo o trajeto por Alagoa Grande por causa dos problemas na estrada, mas continuam impedidos de entrar no Centro de Areia, e os motoristas podem perder a licença se descumprirem a regra.
O município de Areia ficou responsável por auxiliar na fiscalização da passagem dos caminhões e está autorizado a solicitar a desobstrução com o apoio da Polícia Militar dos carros que interromperem o trânsito urbano.
Decom/PMA
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