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Cabo Daciolo promete percorrer o País em seu carro para agradecer os votos recebidos

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O deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ) – que foi candidato ao Palácio do Planalto e ficou à frente de Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Guilherme Boulos (Psol) – promete percorrer o país em seu carro no ano que vem para agradecer os mais de 1,3 milhões de votos recebidos. Desde o fim das eleições, o assédio a ele cresceu. Na Câmara dos Deputados, onde não mais estará em 2019, recebe pedidos seguidos de selfies, que atende prontamente. Daciolo evita comentar as decisões tomadas pelo presidente eleito, mas diz torcer pelo capitão reformado do Exército. Daciolo diz, ainda, estar atento à guerra entre o bem e o mal: “Deus contra satanás”. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida pelo deputado:

ÉPOCA – O senhor teve uma votação expressiva, ainda mais sem ter feito campanha. O que sentiu quando saiu o resultado?

Cabo Daciolo – Ficamos em cima dos montes e viemos aos debates. As pesquisas que vinham colocavam o Daciolo para baixo o tempo todo. Chega no resultado e Daciolo está na frente de Marina, Meirelles, Álvaro Dias, Boulos, de uma série de candidatos que concorreram juntos conosco. Se tivessem falado a verdade nas pesquisas, o número já seria outro. De cara, agradeço muito essa votação. Fiquei muito feliz. Mais que o resultado, o melhor é ver o povo dando glória a Deus, acreditando num futuro para nossa nação, colocando amor, paz, a forma de tratar o próximo como gostaríamos de ser tratado. No dia 8, após a eleição, quando fui buscar meus filhos na escola, as crianças vieram me abraçar e dar glória a Deus. Aí eu vi a vitória.

ÉPOCA – Como explica o senhor ter tido mais votos que candidatos tradicionais, principalmente a Marina Silva?

Cabo Daciolo – Nós falamos algumas verdades. Falar o que o povo… o que precisa ser ouvido. Estávamos ali com candidatos que eram os mesmos de sempre. O mesmo discurso, a mesma promessa, e não mudam nada. Fomos lá para falar algumas verdades. O grande sucesso dessa eleição foi poder falar do amor e da grandeza de Deus. Esse resultado é de falar de amor e de Deus, não como religião, mas como amor. As cúpulas da Igreja e do mundo evangélico estão corrompidas.

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ÉPOCA – Qual a opinião do senhor sobre o futuro governo?

Cabo Daciolo – Meu papel é orar para que dê tudo certo. Que venha a diminuir a desigualdade, que melhore o saneamento, que todos possam ter saúde. Meu papel é esse.

ÉPOCA – Nesse período de transição, já houve decisões polêmicas, como fim do contrato com médicos cubanos do Mais Médicos. O senhor acredita que seja um indicativo ruim?

Cabo Daciolo – Não estou fazendo análise do governo ainda. Só vai começar a partir de 2019. Prefiro ficar neutro e orando.

ÉPOCA – O que pretende fazer quando sair da Câmara?

Cabo Daciolo – Vou sair agora para agradecer meus votos a toda a nação. Não fui pedir voto em nenhum lugar. Fiquei apenas nos montes e desci para os debates. Agora, vou agradecer os votos que recebi. Saio para agradecer em todo território nacional. Quero saber as necessidades pelas quais as pessoas passam.

ÉPOCA – Pretende viajar com dinheiro do partido ou pessoal?

Cabo Daciolo – A priori, é tudo do meu bolso. É iniciativa minha. Vou fazer isso de carro, muito devagar. Não sei como vou ficar com o partido.

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ÉPOCA – Sua frase dando “glória a Deus” ficou famosa. Agora, o senhor tem usado muito “paz” ao cumprimentar as pessoas. Tem algum motivo?

Cabo Daciolo – Se for olhar aqui, sempre iniciei meus discursos com glória a Deus, falava o que tinha que falar, abria a Bíblia, dizia que juntos somos fortes, nenhum passo para trás e que Deus está no controle. Paz é um cumprimento. Saio feliz porque a nossa geração futura está dando glória a Deus, independente de religião. As pessoas estão falando. Uns brincando, uns cientes do que estão falando. O importante é o que está sendo dito. Existe uma guerra no plano espiritual.

ÉPOCA – Durante a campanha o senhor falou muito sobre isso. O que seria, afinal, uma guerra no plano espiritual?

Cabo Daciolo – A palavra de Deus, no pai nosso, diz: “Não nos deixais cair em tentação e nos livrai de todo mal”. Existe o bem e o mal. Essa guerra é entre o bem e o mal. O bem é Deus, Jesus. O mal é diabo, Satanás. Quando tratar o próximo com amor, independente de religião, você está pregando o bem. Isso é positivo. As pessoas vão passar a se preocupar mais com o próximo.

 

Época

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

 


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