O governador José Maranhão inaugura na próxima segunda-feira, 13, às 10h30, o Banco de Olhos do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na Capital. Com o novo serviço as córneas doadas para transplante na Paraíba não precisarão mais ser enviadas para os vizinhos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O primeiro Banco de Olhos da Paraíba é uma importante conquista da saúde estadual e mais uma ação administrativa do projeto de reconstrução do sistema de saúde do estado. É um benefício que propiciará uma seleção mais rigorosa das córneas doadas, assegurando maior índice de sucesso nos transplantes, além da agilidade na lista única de receptores. “Com o novo serviço, a córnea será analisada e processada da melhor forma, diferente do passado quando eram enviadas e armazenadas em outros estados”, destaca o secretário de Estado da Saúde, José Maria de França.
José Maria de França disse que o Banco de Olhos facilitará a captação e preservação das córneas que serão distribuídas pela Central de Transplantes, cumprindo os critérios de sua lista única que atualmente conta com 80 pessoas. A Central de Transplante recebe por mês 20 doações desse tipo de tecido que equivale a 40 córneas.
O Banco vai trabalhar em regime de plantão 24h com uma equipe especializada em córnea formada por dois oftalmologistas, um enfermeiro e três técnicos na área. O Serviço está localizado nas dependências do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
O local que abriga o Banco de Olhos da Paraíba tem espaço de 40 m², dividido em três salas: sendo uma recepção administrativa, uma recepção para tecidos (córneas) e um ambiente de avaliação, dotado de uma capela de fluxo destinada à manipulação das córneas, dois refrigeradores e um equipamento denominado de lâmpada de fenda para avaliação dos tecidos.
O transplante de córneas é uma cirurgia ambulatorial, em que após o procedimento, o paciente já recebe alta médica e pode seguir para casa. É considerado um sucesso, pois não tem problema de rejeição e é indicado principalmente para as pessoas acometidas de ceratocone, úlcera de córnea, entre outras. Com até 6 meses, espera-se que o paciente esteja com a visão estabilizada, embora comece a enxergar, após a retirada do curativo, num período de 3 a 4 dias.
Avanços e melhorias
Antes da criação do Banco de Olhos, todas as córneas doadas para transplante na Paraíba eram enviadas para Natal e Recife, a fim de que fossem preparadas para utilização nas cirurgias desse tipo de tecido. “O tempo gasto com o deslocamento desse material chegava muitas vezes a comprometer o tecido, conseqüentemente, em muitos casos, perdíamos a oportunidade de realizar o transplante face o grau de deterioração da córnea”, explica a Coordenadora da Central de Transplantes da Paraíba, Gianna Lys Montenegro.
Segundo a coordenadora, com este novo serviço em menos de 48 horas uma córnea terá condições de ser distribuída. “O Banco de Olhos exercerá um rigoroso controle de qualidade, visando oferecer córneas viáveis e com mínimo risco de transmissão de doenças ao doador”, lembra Gianna.
Além de promover o estímulo ao aumento do número de transplantes de córnea, o novo serviço como local de captação proporcionará ao Governo do Estado uma economia estimada em R$ 80 mil, por mês. “Antes, tínhamos que enviar as córneas doadas na Paraíba para outros estados, gerando um custo muito grande com deslocamento de viaturas, diárias e combustível, o que agora não será mais preciso”, finaliza Gianna Lys Montenegro.
Secom
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