Os servidores da rede penitenciária da Paraíba estão percebendo os menores salários já pagos à categoria no Brasil, segundo revela o presidente do Sindaasp-PB, Manuel Leite de Araújo, acusando uma defasagem de cerca de 40 por cento, nos contracheques dos mesmos, acumulada de 2011 para cá. Segundo ele, em todo o período, o Governo do Estado reajustou os salários da categoria em, apenas, 10.8 por cento.
Ele também revela que a categoria, em 2011, recebia o 6º melhor salário, a nível nacional, e o 2º do Nordeste, porém, em razão da não-aplicação dos índices da inflação, de lá para os dias atuais, sobre os contracheques, os agentes penitenciários perderam o poder aquisitivo em mais de 40 por cento. Além dos 10.8 por cento, acima referidos, segundo ele, o que os servidores tiveram, durante os oito anos, foram pequenas compensações, em forma de pro labore, sem direito, até mesmo, à implantação das ascensões funcionais.
No caso das ascensões funcionais, Manuel Leite de Araújo acusa o Governo do Estado de discriminar a categoria, na comparação com outras carreiras de servidores, a exemplo do magistério, e das próprias Polícias – Civil e Militar.
“Esperamos que essa situação seja resolvida, de uma vez por todas, com o advento da Polícia Penal, que será criada, para todos os entes federados, a partir da PEC 14, de autoria do senador paraibano Cássio Cunha Lima, já aprovada, em dois turnos, pelo Senado Federal”, comenta o sindicalista.
Redação
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