A declaração de Donald Trump, de que os Estados Unidos devem administrar a Faixa de Gaza e distribuir sua população entre o Egito e a Jordânia, deixou o mundo surpreso, assim como o seu convidado especial: o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Na verdade, não sei de onde Trump tira alguns planos e ideias que, sinceramente, só podem existir em sua cabeça. O Primeiro-Ministro de Israel levantou as sobrancelhas e, quem sabe, até se perguntou: de onde ele tirou essa ideia?
Na verdade, jamais o conflito entre judeus e palestinos terá uma solução eficaz se partirmos do pressuposto de Trump. Embora os Estados Unidos sejam uma potência econômica e militar, não terão condições de pacificar aquela área por meio dessa proposta. Sabemos que o problema entre Israel e Palestina é milenar e bíblico. No entanto, ele é, acima de tudo, espiritual. Sendo assim, não poderá ser resolvido nem ajustado por forças humanas.
Desculpe-me pelo sentido religioso da minha fala, mas ele é, para mim, o único meio determinante: oração e submissão ao Deus de Abraão (Yahvé), para que Ele, com Seu excelso poder, venha restaurar as pessoas daquela área e derramar Sua paz sobre os judeus, os palestinos e o povo árabe de um modo geral.
Toda a história das civilizações começou naquela área, e é lá, sem dúvida, que tudo terminará. O livro bíblico do Apocalipse nos deixa isso bem claro. Não será, portanto, um braço de carne do Ocidente que resolverá esse conflito.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elcionunes (Instagram).
