Em reunião realizada nesta terça-feira (29), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica elevou em 52% o valor adicional cobrado dos consumidores para arcar com os custos do parque de geração térmica e afastar o risco de um racionamento de energia no país. A bandeira vermelha 2, que sinaliza o patamar mais caro da energia, passará dos atuais R$ 6,24 por quilowatts-hora consumidos para R$ 9,49. Valor passa a vigorar em julho.
O reajuste é menor do que aquele sugerido pela área técnica da Aneel, mas bem superior aos 20% apontados como possíveis pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, em audiência pública na Câmara sobre a crise hídrica. Na ocasião, Pepitone confirmou que o valor vigente é insuficiente para arcar com o peso da energia mais cara fornecida pelas termelétricas.
A taxa adicional cobrada nas contas de luz tem duas funções: pagar pelo acionamento das usinas térmicas (que funcionam em capacidade total desde maio para poupar água nos reservatórios de hidrelétricas em meio a escassez hídrica histórica registrada no país) e alertar o consumidor para a necessidade de economizar. Apesar desse papel, autoridades do setor negam a prática de um racionamento por preços.
Em pronunciamento na noite desta segunda-feira (28), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu que a população participe do “esforço para garantir a segurança energética do país” por meio o uso consciente de água e energia, reduzindo a pressão sobre o sistema elétrico e o custo da geração. Em sua fala, Albuquerque citou a “natural preocupação de muitos brasileiros com a possibilidade de racionamento de energia”, mas não negou textualmente o risco. O ministro, entretanto, defendeu que o sistema está mais robusto graças à maior interligação entre as regiões e à menor dependência da geração hídrica promovidas nos últimos 20 anos.
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