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Fintechs desbravam o país atrás de clientes ainda ‘sem banco’; especialista explica estratégias para conquistar esse público

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Os serviços financeiros têm passado por uma expressiva renovação nos últimos tempos. Cinco bancos ainda dominam o mercado: Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil e Santander concentraram R$ 29,4 bilhões de lucro líquido no segundo trimestre deste ano, segundo a provedora de informações financeiras Economatica e dados das próprias instituições. Entretanto, o cenário tem mudado. Um sistema fechado e burocrático dificultava a entrada de novos ares, mas a mudança se desenrola a passos largos a partir da digitalização do setor. A reorganização ocorreu graças às fintechs, negócios que oferecem soluções financeiras digitais. Quem fala a respeito é o analista financeiro Bruno Magrani, que destaca que abriu-se, assim, um leque de alternativas aos clientes e empresários em diversos setores.

Segundo ele, o Brasil aparece na dianteira e se tornou o maior ecossistema de startups desse tipo na América Latina. Atualmente, 44% dos 5.570 municípios do Brasil não têm agência bancária. Esse número pode aumentar com a política de fechamento de agências pelos grandes bancos. Segundo dados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, de dezembro de 2014 para cá, foram encerradas as atividades de 5.265 agências no País. E outros fechamentos devem vir pela frente, sobretudo após a pandemia e a maior familiaridade da população com o mundo online.

Calcula-se que hoje o País tenha mais de um smartphone por habitante e, ao mesmo tempo, cerca de 16 milhões de pessoas sem conta em banco. Outros 17,7 milhões têm acesso precário ao sistema bancário, segundo o Instituto Locomotiva. Juntos, eles movimentam cerca de R$ 347 bilhões por ano – um mercado que tem saltado aos olhos dos bancos digitais.

“Onde há pessoas com dificuldade de acesso aos serviços financeiros, há oportunidade de negócios”, diz Bruno Magrani. De acordo com ele, por ter uma estrutura enxuta, as fintechs conseguem atender até a população de baixa renda, já que não cobram tarifas. “Para uma parcela da população é caro pagar R$ 20 ou R$ 30 por mês de manutenção de conta e R$ 10 a R$ 15 em transferências.”

Da Redação

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