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Chuva espalha destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro; mais de 100 mortes


Mais sete mortes foram confirmadas em Petrópolis.
Número total de mortos na região subiu para 114 pessoas.

 

 

O número de mortos pela chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro subiu para 114 pessoas. O número inclui mais dezoito mortes confirmadas nesta quarta-feira (12) pela prefeitura de Teresópolis, onde morreram 89 pessoas em consequência da chuva iniciada na noite de terça (11).

Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos na cidade. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva que começou na terça-feira (11), como a “maior catástrofe da história de Teresópolis”. “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.

A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. O número estimado de desabrigados até o início da tarde desta quarta-feira era de 200 pessoas.

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Na vizinha Petrópolis, o número de vítimas chega a dezoito pessoas, entre elas um casal de idosos.

Em Nova Friburgo, a Secretaria estadual de Defesa Civil confirmou que os três bombeiros soterrados durante um resgate morreram. No mesmo município da Região Serrana, outras quatro pessoas não resistiram, chegando a sete o número de mortes. A chuva deixou a cidade sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte. Moradores perambulam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer.
 

Cabral pede ajuda à Marinha

Em resposta a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Marinha colocou à disposição dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, está na Região Serrana acompanhando o trabalho de resgate a vítimas. Pelo Twitter, o governo do estado informou que helicópteros estão sendo mobilizados para o transporte das equipes da Defesa Civil estadual e de equipamentos para reforçar os trabalhos de resgate na Região Serrana.

No distrito de Itaipava, a água atingiu dois metros e meio de altura em alguns pontos da região. A Defesa Civil da prefeitura de Petrópolis explica que “toda vez que chove muito nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, a água que desce da serra provoca o transbordamento do rio Santo Antônio, causando os alagamentos”.
 

 

G1

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